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Famosos / DESABAFO

Sandra Annenberg expõe assédio sexual sofrido na TV: "Não cedi"

Sandra Annenberg expõe assédio sexual e revela problemas enfrentados no início da carreira; confira!

Andrew Oliveira Publicado em 04/06/2024, às 09h30

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Sandra Annenberg expõe assédio sexual sofrido na TV: "Não cedi" - Reprodução/Youtube
Sandra Annenberg expõe assédio sexual sofrido na TV: "Não cedi" - Reprodução/Youtube

Jornalista, atriz e apresentadora do Globo Repórter, Sandra Annenberg participou do podcast Mamilos Café, e contou um pouco sobre sobre vida pessoal, maternidade, e os problremas enfrentados no início de sua carreira na televisão.

Sandra está completando 50 anos de carreira e em meio de suas profissões, ela revela ter enfrentado assédio sexual: "Eu enfrentei assédio sexual, enfrentei uma competição muito cedo, enfrentei um espaço que para você conseguir conquistar o seu tem que jogar um jogo que não é legal", disse ela.

"O fato é que não joguei esse jogo e eu não sei muito bem como eu consegui trilhar o meu caminho sem fazer parte de um time que jogava um jogo de interesse, de troca, dentro do assédio sexual também", continuou a jornalista relatando ter perdido espaço em novela por não fazer parte "desse jogo".

"Talvez eu tivesse ido mais longe muito rápido se eu tivesse concordado em fazer parte da turma e eu perdi espaço por isso, fui cortada do elenco de uma novela porque não cedi", concluiu.

A apresentadora iniciou sua carreira na TV como atriz, participando de novelas e séries, e só a partir da década de 1990 ela inicou a carreira no jornalismo, na qual está até hoje.

VÍTIMA DE ASSÉDIO NA INFÂNCIA

A atriz Letícia Sabatella, de 53 anos, participou do programa Provoca, da TV Cultura, exibido no dia 21 de maio. Durante o bate-papo, a artista se abriu sobre várias temas e expôster sido vítima de assédio sexual na infância.

A mineira contou que a violação na infância afetou a relação dela com o próprio corpo. “Tinha vergonha [do meu corpo] porque fui assediada muito cedo. Brincando na rua, menino passava a mão (…) eu vivia com casaco na cintura, blusão, me vestia sempre com roupas masculinas, andava com chapéu à noite, gostava muito de andar na rua, mas tinha medo, não podia, estava sempre disfarçada. As mulheres tem que se disfarçar para sobreviver…acho que no Rio de Janeiro e em São Paulo é diferente, mas vai no interior”, disse ela. 

Letícia também falou sobre o diagnóstico de autismo que recebeu tardiamente e, como, quando era mais nova, inventava artifícios para interagir com os outros. “Eu sinto que precisava de um personagem para sociabilizar o tempo inteiro para me comunicar. Desde criança estou sempre sendo um bicho, ou sendo uma coisa, um super-herói, uma entidade para estar ali".