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Ex-atriz da Globo é cassada por uso indevido de verba pública; entenda

A deputada federal Silvia Waiãpi é cassada por uso indevido de verba pública para fazer harmonização facial. A ex-atriz da Globo atuou em Uga Uga

A deputada Silvia Waiãpi já viveu uma personagem na novela da Globo - Reprodução
A deputada Silvia Waiãpi já viveu uma personagem na novela da Globo - Reprodução

Silvia Waiãpi é deputada federal pelo Partido Liberal do Amapá e teve seu mandato cassado após ser acusada de uso indevido de verba pública para realizar uma harmonização facial na última quarta-feira (19). Após o escândalo vir à tona, internautas relembraram que a parlamentar interpretou Crocoká em Uga Uga, novela das sete da Globo, em 2000.

A trama, escrita por Carlos Lombardi, conta a história de Tatuapú (Claudio Heinrich), neto do dono de uma fábrica de brinquedos que se perde na Floresta Amazônica por três anos. Ele é encontrado por pelo pajé Anru Anru (Roberto Bomfim) e criado como um legítimo indígena. Aos 23 anos, ele encontra seu primo Rolando (Heitor Martinez), com quem disputa pela herança do avô. Ao retornar para o Rio de Janeiro, ainda enfrenta dificuldades para de adaptar aos costumes urbanos.

Crocoká, vivida pela deputada federal, é uma das indígenas que convivem com Tatuapú durante esses anos. Na trama, ela afasta todos à sua volta por conta de sua aparência feia. E esse não foi o único papel de Silvia Waiãpi nas telinhas. A ex-atriz participou de A Muralha (2000), A Cura (2010) e Dois Irmãos (2017).

A política teve seu mandado cassado após uma determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá. Uma denúncia feita ao Ministério Público Eleitoral do Estado informou que a deputada usou R$ 9 mil, parte do valor recebido do fundo eleitoral, para pagar um procedimento estético

A responsável pela denúncia foi Maite Martins Mastop, ex-coordenadora da campanha de Silvia Waiãpi. A harmonização facial teria sido paga em 2022. Ao jornal O Globo, o advogado da ex-atriz da Globo informou que "os elementos constantes do noticiário são totalmente improcedentes, fruto de vingança pessoal e intrigas partidárias, bem como discriminação racial, dada a origem da declarante". Ainda assim, a denúncia segue sob investigação e a deputada teria rejeitado prestar contas após ser notificada da acusação.