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Carnaval / HOMENAGEM

Fafá de Belém aposta em fantasia sem brilho para desfile: "Não competir"

Fafá de Belém foi homenageada pela pela Império de Casa Verde no Carnaval de São Paulo; a cantora escolheu uma fantasia discreta

por Marcela Almeida

malmeida_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 11/02/2024, às 09h00

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Fafá de Belém foi homenageada pela Império de Casa Verde - Leo Franco/ Agnews
Fafá de Belém foi homenageada pela Império de Casa Verde - Leo Franco/ Agnews

Fafá de Belém foi homenageada pela Império de Casa Verde na madrugada deste domingo (11). A Escola de Samba foi a sexta a desfilar e apresentou o enredo 'Fafá, a Cabocla Mística em Rituais da Floresta'. Com um carro alegórico só para ela, a cantora apostou em uma fantasia sem brilho para o desfile. 

A Império de Casa Verde realizou uma homenagem aos 50 anos de carreira de Fafá de Belém, mas de forma um pouco diferente: escolheu por não contar exatamente a sua biografia, mas o lado místico que a famosa já mostra por meio de suas canções, do seu povo e de sua terra, a Amazônia.

"O enredo é muito mais profundo do que eu imaginei. Existe uma leitura da cantora e aí você tem muita coisa. Então, mais 60 temas de novela, a televisão, a música na minha vida. Enfim, eles mergulharam na minha história e na história do meu povo. Então, eu vou ser na Avenida uma menina que chegou do Pará há 50 anos e carrega isso na sua alma", afirmou Fafá de Belém em entrevista ao Splash.

Ela ainda disse que o enredo não é apenas sobre ela. "É a primeira vez que recebo uma homenagem desse tamanho. É a história da minha gente. Quando fui consultar esse enredo, fiquei super emocionada. Quando vi o enredo e vi que falava mais do que minha carreira, mas falava da história de um povo, do povo amazônico, com suas festas, sua fé e forma espontânea de ser".

A cantora apostou em uma fantasia mais discreta e sem brilho para o desfile. "Resolvi não ter brilho. Eu não podia competir com o carro de encerramento. Vim como uma menina da floresta, que cantou nos principais palcos do mundo, mas que nunca negou sua origem e carrega a história na sua alma". Fafá de Belém se emocionou com a homenagem: "Já entrei chorando. Quando a gente entra, a gente é tomado por alguma coisa enquanto desfila. Imagina ser enredo".