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Viúva de Guilherme de Pádua é investigada por estelionato e formação de quadrilha

Juliana de Pádua Lacerda é investigada por estelionato e formação de quadrilha. Ela é viúva do ator Guilherme de Pádua, vítima de um infarto em 2022

A viúva do ator está sendo investigada pelos crimes - Reprodução/Instagram
A viúva do ator está sendo investigada pelos crimes - Reprodução/Instagram

Juliana de Pádua Lacerda, viúva de Guilherme de Pádua, assassino confesso de Daniella Perez, está sendo investigada pela Polícia Civil de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O nome da ex-mulher do ator está fichado com diversos crimes de estelionato e formação de quadrilha. Ela teria roubado uma loja de açaí e uma empresa imóveis, além de ter extorquido idosos. Um imóvel deixado pelo ex-artista foi usado em esquemas entre ela e seus comparsas.

A informação foi publicado em primeira mão pelo jornalista Leo Dias. De acordo com a polícia, Juliana de Pádua entrou para uma quadrilha de estelionatários que atuava em Recife, em Pernambuco, após ela mesma cair em um golpe aplicado por eles. Ela transferiu R$ 40 mil como investimento para uma empresa, que posteriormente descobriu ser "fantasma". Em outra parte do combinado, deu um carro como pagamento. 

Ainda assim, ficou faltando dinheiro e os membros dessa quadrilha se juntaram para cobrá-la em Belo Horizonte. Com inúmeras dívidas, Juliana de Pádua optou por entrar para o grupo e bloqueou todos os familiares das redes sociais.

Desde outubro do último ano, juntos aplicaram centenas de golpes. Somente em um único CNPJ, há mais de 200 boletins de ocorrência. Nos últimos meses, os crimes ocorreram no município de Pedro Leopoldo. A casa, deixada pelo ator após sua morte, ainda teria sido utilizada em esquemas da quadrilha.

Juliana era fã de Guilherme, e após um período de namoro eles oficializaram a união em 2017. Cinco anos depois, ele morreu quatro dias após completar 53 anos. O ator foi encontrado em sua residência em Belo Horizonte, vítima de um infarto. Em 1992, aos 22 anos, Daniella Perez foi assassinada por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, sua até então esposa. Eles a mataram com dezoito golpes de punhal e perfuraram seu pescoço, pulmão e coração.

No dia 29 de dezembro, ele admitiu a autoria do crime após ser confrontado com as provas. Ambos foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade da defesa da vítima. Os dois deixaram a cadeia em 1999, após cumprirem apenas sete anos de sentença.