Mulher ficou entre a vida e a morte após ser soterrada por quilos de terra; saiba mais
A estadunidense Ashley Piccirilli, de 35 anos, estava na primeira semana de um novo trabalho no ramo da construção civil quando uma parede de terra desabou e a enterrou viva, em 2021. Ela ficou meia hora soterrada e sofreu inúmeras lesões, incluindo múltiplas fraturas de costelas, mas conseguiu ser resgatada.
A jovem estava em uma trincheira cavada no solo, quando ouviu de um colega que o solo estava cedendo. Ela acabou debaixo de quilos de terra. Foram necessários 30 minutos e o uso de uma escavadeira para conseguir retirar a trabalhadora.
Ashley quebrou todas as doze costelas do lado direito do tronco, sofreu hemorragias internas, além de ter tido colapso do pulmão. “Era um dia lindo, tínhamos acabado de almoçar e eu estava na trincheira, sem apoios, sem escoramento. No começo, parecia que quando um amigo chega e te dá aquele 'abraço de urso' e é meio desconfortável. Depois pensei que 'eles sabem onde estou e estão vindo me pegar', então, fiquei calma durante todo o processo... Respirei muito, muito pouco. Eu não conseguia respirar fundo porque não havia espaço para meus pulmões se expandirem”, recordou ela.
Após ser removida, a moça foi encaminhada para um hospital em estado gravíssimo. “Ela estava sangrando até a morte quando chegou. Ficou muito claro que precisava de uma cirurgia imediatamente. Ela estava sangrando tanto que quando encontramos o local [de onde] ela estava sangrando, pudemos ouvi-lo. É chamado de 'sangramento audível'. Então, pedimos ajuda extra”, descreveu Kristina Kramer, cirurgiã responsável pelo atendimento.
Ashley sofreu uma parada cardíaca durante o procedimento, mas conseguiu ser reanimado. Ela ainda passou 30 dias hospitalizada para, enfim, ser liberada. Após o incidente, a estadunidense iniciou uma carreira na aviação e, hoje, trabalha na Base Aérea da Guarda Nacional de Barnes.
A influenciadora nasceu com VACTERL, associação de malformações congénitas que pode afetar várias partes do corpo. No caso de Anja, os efeitos foram principalmente notados nos sistemas excretor e digestório.
Isso porque ela nasceu sem o ânus. A vagina da moça foi formada com uma divisão, por onde eram eliminados todos os excrementos. Aos 7 meses, Anja foi submetida a uma cirurgia para a construção de um ânus artificialmente. O procedimento incluiu um corte por toda a pelve da australiana.