Mãe de Daniel Alves acusa advogados do filho de a proibirem de estar presente durante julgamento do famoso na Espanha por estupro
Sendo julgado em Barcelona, na Espanha, por ter estuprado uma mulher em uma boate, Daniel Alves teve sua mãe impedida por sua própria defesa de estar presente na audiência. Em suma, Dona Lúcia saiu do Brasil com sua advogada, Graciele Queiroz, e apesar de ter chegado na Europa no último domingo (4), não pode acompanhar o atleta perante ao juiz.
Em entrevista ao Portal LeoDias, a veterana revelou que os advogados do jogador barraram a entrada delas na sala. "Sem palavras pra expressar meu sentimento de abandono, despreza pelas próprias advogadas do meu filho que me ignoraram e pediu pra eu não participar da audiência", lamentou.
Detido desde 20 de janeiro de 2023, a acusação pede 12 anos de prisão a Daniel Alves, enquanto a promotoria pede 9 anos e outros 10 em liberdade condicional, além de 150 mil euros de indenização. O atleta já trocou de versão cinco vezes, alegando estar bêbado para tentar anular seu julgamento.
Entretanto, apesar de dizer que foi barrada pelos advogados, Lúcia só não conseguiu entrar no julgamento por não ser advogada e nem uma das testemunhas. Ela estava sem credencial e, após explicar a situação na entrada, ela conseguiu fazer seu cadastro e entrou na sala durante as considerações iniciais.
Nesta segunda-feira (5), aconteceu o primeiro dia do julgamento de Daniel Alves, acusando de estuprar uma mulher em uma boate de Barcelona em 2022. Detido desde 20 de janeiro de 2023, na Espanha, ele foi desmentido por testemunhas que relembraram o momento desesperador vivido pela mulher violentada por ele.
Além da vítima, a amiga e a prima da jovem, que a acompanhavam na noite de 30 de dezembro de 2022, também testemunharam, além de funcionários da boate Sutton. O brasileiro chegou à Audiência de Barcelona, palácio da Justiça no centro da cidade, por volta das 10h (6h em Brasília). Ele seria o primeiro a falar, mas teve seu depoimento transferido para a quarta-feira (7).
