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Mariana Ximenes revela desafios de dar vida à vilã em ‘Amor Perfeito’: “Complexa”

Em entrevista para a Contigo! Novelas, Mariana Ximenes, intérprete de Gilda, revela detalhes de sua personagem em ‘Amor Perfeito’

CONTIGO! Novelas Publicado em 07/05/2023, às 06h48

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Mariana Ximenes em 'Amor Perfeito' - Globo/Paulo Belote/João Miguel Junior
Mariana Ximenes em 'Amor Perfeito' - Globo/Paulo Belote/João Miguel Junior

Intérprete da ardilosa Gilda, de Amor Perfeito da TV Globo, Mariana Ximenes fala do desafio que tem sido dar vida à vilã da novela das 6 e revela quais são suas maiores inspirações.

Gilda já começou a novela causando. O que podemos esperar dessa personagem?

Penso que o folhetim já vem com surpresas por si só. Sempre tem uma reviravolta e é assim que ele é feito estruturalmente. A Gilda tem as suas surpresas e ela vai revelar muitos mistérios ao longo da trama. É uma personagem rica e recheada de conflitos, uma mulher forte, decidida, precisa e ardilosa. Ela é uma grande vilã! Não à toa que quando falamos sobre ela, sugeri a mudança de visual. Aí pintamos o cabelo de vermelho e cortamos, porque é uma novela de época e cabia.

As vilãs costumam fazer muito sucesso no Brasil. Você mesma fez com a Clara, de 'Passione'. Qual é o desafio de interpretar uma personagem assim?

Vilã é sempre um deleite para a atriz, porque tem muitas camadas, é complexa. As vilãs são absurdas, divertidas, sedutoras... Então, é tudo isso reunido. E nunca tinha feito uma vilã de época. Tem uma formalidade no texto, um outro lugar, esse tom dessa história também que a gente está contando, que é bem específico.

Por ser de época é mais desafiador para você?

Não necessariamente. Toda vez que você entra num trabalho, cada experiência é muito única, a batalha nunca está ganha. Então, é sempre um frio na barriga, a gente fica nervosa até pra começar a gravar. Cada cena é um desafio que a gente tem que vencer. Como fazer essa cena? Depende dos colegas com os quais você vai contracenar, do texto, do diretor... Então, são experiências únicas, desafios e batalhas a serem vencidas. Isso instiga a gente a trabalhar, aprender, trocar. Espero que esta novela seja mais um exercício prazeroso e de aprendizado.

Você se inspirou em outras vilãs para criar Gilda?

Gosto muito de filmes de época. Então, naturalmente, assisti, ao longo da minha carreira, filmes das décadas de 1930, 1940, 1950, 1960... E sigo assistindo, porque a gente não para nunca de aprender. Mas, nesse caso específico, claro, a gente já lembra da Rita Hayworth, né? (Atriz que interpretou Gilda no filme homônimo). Tenho uma pastinha no meu telefone com fotos de figurinos, cabelos, gestual, atitudes, como levanta, como senta. Aí vou para o Hitchcock (Alfred, diretor de cinema), os filmes da Rita, os filmes da Grace Kelly, Audrey Hepburn, Greta Garbo... E trabalho sempre com uma psicanalista para traçar o perfil psicológico da personagem. A gente senta, entende o que vem do texto e trabalha em cima dele. Claro, a gente dá uma olhada e vai perfumando a personagem e a história. Somos tudo o que lemos, tudo o que assistimos, as exposições que vemos, os shows que assistimos, com quem trocamos.

Algumas atrizes que interpretaram vilãs contam que já foram xingadas na rua, que o público acredita tanto no que está assistindo que confunde personagem e ator. Você teme essa rejeição?

Pode vir quente que eu estou fervendo (risos)! Acho que, hoje em dia, com as redes sociais, você também desassocia um pouco a sua imagem com a da televisão, com a da dramaturgia, né? Mas se vier, está tudo certo! A gente ó, só no amor!