BBB 24: Gil do Vigor sai em defesa de Davi: "É desesperado"

O ex-BBB Gil do Vigor, de 32 anos, usou as redes nesta sexta-feira (26) para sair em defesa de Davi. O economista afirmou que o comportamento está sendo mal-interpretado e que ele próprio passou por situações similares no reality. 

"Tá acontecendo uns casos no 'Big Brother Brasil', só que pra mim o que está acontecendo é um reflexo do que acontece aqui fora. As pessoas nos julgam sem terem calçado o nosso sapato, o nosso chinelo. Porque é muito fácil chegar para um pobre que lutou a vida inteira e falar que ele é agressivo", iniciou Gil. 

Em seguida, o pernambucano defendeu a postura de Davi: "A gente grita porque foi assim que a gente aprendeu na vida. E eu falei isso dentro do Big Brother também porque falaram 'Gil, tu grita'. A gente grita porque foi o que a gente aprendeu na nossa vida". 

Para o ex-participante, o comportamento está relacionado à injustiça motivada pela desigualdade social: "Ah, mas é falta de educação. Imagina pegar três ônibus pra ir pra faculdade chegar em casa à meia-noite. Tem que dormir três da madrugada para acordar de às seis para ir trabalhar quase no domingo para tentar conseguir mudar de vida, porque a desigualdade é tão grande que você faz o mesmo ou mais do que outros e você sempre tá atrás".

"Isso começa a gerar um desespero, uma revolta que a gente quer gritar . Mas infelizmente alguém que não calçou o sapato nunca vai te entender, mas só te julgar, julgar, entendeu? (...) O pobre é desesperado porque o pobre sabe que não tem oportunidade", completou Gil sobre a polêmica que está tomando conta do Big Brother Brasil nos últimos dias. Veja o vídeo abaixo:

MÃE DE DAVI CHORA AO FALAR DO FILHO

Nesta sexta-feira (26), Elisângela, mãe de Davi que está confinado no BBB 24, caiu no choro ao gravar um vídeo falando sobre o filho após os últimos acontecimentos no reality. Vale lembrar que o rapaz tem sido "rejeitado" por parte dos participantes. 

"Eu já tô começando a chorar, porque sabe o que é uma mãe ver seu filho sair pequeno, voltar com o pé sujo, passar da hora de comer, sentir dores, cansaço, dormir tarde, acordar cedo, pequeno, tá ali, às vezes deixou de brincar, de jogar uma bola, para trabalhar, porque quando eu perdi tudo, eu só tinha meus filhos para me ajudar", começou ela, se mostrando bem comovida.

"A gente tinha uma frase que a gente era uma equipe, então eu não vou me importar que as pessoas falem mal e critiquem, eu quero olhar para nossa estrada, o que a gente passou, o que a gente sofreu e eu quero ver essa porta aberta hoje, de chuva de alegria para o meu filho. Deus escreveu nossa história, nosso sofrimento e hoje ele abre essa porta de sorriso e de alegria", acrescentou.