Dan Stulbach viveu momentos bastante intensos após o sucesso de seu personagem em ‘Mulheres Apaixonadas’; entenda
Por trazer algumas pautas de extrema importância, a novela Mulheres Apaixonadas, que voltou a ser reprisada na TV Globo no Vale A Pena Ver De Novo, também traz cenas pesadas e chocantes. Algumas delas são protagonizadas por Dan Stulbach, que viveu o Marcos.
Na novela, seu personagem é um agressor que vive batendo em sua esposa Raquel, interpretada por Helena Ranaldi. Em alguns momentos, ele espanca a moça usando uma raquete de tênis. Vale ressaltar que a personagem é professora de Educação Física e Marcos se torna um professor de tênis amador.
Em entrevista à Patrícia Kogut, do O Globo, ele contou que, como ainda não era um ator famoso, as pessoas não sabiam quem ele era de verdade. “As pessoas se afastavam de mim na rua, não sentavam do meu lado no avião. Levei guarda-chuvada, bronca, tinha de tudo. Foi bem intenso. Se existisse redes sociais na época talvez eu corresse o risco de ser cancelado”, comentou.
Hoje em dia Dan ainda é muito relembrado pelo papel, mas recebe elogios pela interpretação. “Mas hoje em dia essa abordagem é menos assustada, é mais uma parabenização pelo trabalho, sempre com carinho. E acontece bastante. Fiquei muito feliz com a repercussão, com o reconhecimento”, comentou ele.
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Aos 57 anos, a atriz Helena Ranaldi, que está longe das novelas há quase 10 anos, estará na reprise de Mulheres Apaixonadas. Sendo assim, a famosa aproveitou para relembrar seu personagem, uma professora que apanhava do marido Marcos, interpretado por Dan Stulbach.
"O set ficava em silêncio, o estúdio também. Eram cenas sempre muito difíceis, eu tinha que buscar essa emoção dentro de mim, do medo, desespero, da dor. Entrar em contato com isso não é agradável", contou ela em um bate-papo com a CARAS, falando sobre as cenas chocantes que vivenciou ao lado do ator.
Ela ainda afirma que trazer o assunto de violência doméstica à tona é de extrema importância, visto que os casos aumentaram durante a pandemia de Covid-19. "É uma realidade muito triste. Na novela, em 2003, essa questão ajudou bastante. O índice de denúncias aumentou, fizemos um trabalho social bacana", destacou.
