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Morre Elke Maravilha, aos 71 anos

A atriz estava internada por volta de um mês, após operar uma úlcera

Redação Contigo! / Fotos Reprodução Instagram Publicado em 16/08/2016, às 07h33 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Elke Maravilha marcou história - Arquivo/Divulgação
Elke Maravilha marcou história - Arquivo/Divulgação

Elke Maravilha morreu no início da madrugada desta terça-feira (16), por volta da 1h da manhã, aos 71 anos. Por conta de uma cirurgia para tratar uma úlcera, a atriz estava internada há cerca de um mês na Casa de Saúde Pinheiro Machado, no bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro.

Em entrevista à CONTIGO!, na época, o produtor da artista, Lucas Rodrigues, afirmou que Elke sentiu fortes dores na barriga e foi para o hospital, onde descobriu uma úlcera duodenal e já seguiu para a cirurgia. "O coma induzido é um procedimento padrão na recuperação da cirurgia que ela fez no abdômen. Ela começou a sentir forte dores na barriga e foi pro hospital. Lá, eles descobriram o problema e a operaram. Mas, agora, ela está respondendo bem ao tratamento, está reagindo corretamente aos medicamentos", disse Lucas. Elke tinha diabetes, porém, a causa da morte ainda não foi divulgada, assim como a data e o local do enterro. “Avisamos que nossa Elke já não esta por aqui conosco. Como ela mesma dizia,foi brincar de outra coisa.Que todos os deuses,que ela tanto amava, estejam com ela nessa viagem. Crianças,conviver é o grande barato da vida,aproveitem e convivam.”, diz o comunicado publicado no perfil da atriz, no Facebook.

Lucas também disse que a atriz estava bastante ativa antes da internação, fazendo várias campanhas publicitárias e shows, como o Elke Canta e Conta, no qual falava de passagens de sua vida como modelo e de alguns momentos de sua infância na Rússia, onde nasceu, em 1945.

Elke Grunnupp chegou ao Brasil ainda criança, com os pais, e foi direto morar em Itabira, no interior de Minas Gerais. Aos 24 anos, iniciou sua carreira como modelo e sua estreia na televisão ocorreu logo em seguida, na Discoteca do Chacrinha, em 1972, onde foi jurada de calouros. Além de apresentadora, ela também fez novelas, filmes e várias peças. Entre os estilistas mais famosos para quem desfilou estava Zuzu Angel, quem conheceu em 1970, no salão do cabeleireiro Jambert. A forte amizade entre as duas levou Elke para a cadeia, durante a ditadura militar brasileira. Ela ficou seis dias presas, após rasgar um cartaz de procurado do filho de Zuzu, Stuart Angel Jones, que foi torturado e dado como desaparecido.

Além de atriz, Elke ainda foi bancária, secretária e bibliotecária e falava oito idiomas: alemão, italiano, espanhol, russo, francês, inglês, grego e latim. Atuou como uma dona de um bordel na minissérie Memórias de um Gigolô, em 1986, que fez tanto sucesso que ela foi convidada a ser madrinha da Associação das Prostitutas do Rio de Janeiro. A última aparição da atriz nos cinemas foi recentemente, no filme Carrossel 2 - O Sumiço de Maria Joaquina Entrevista, que estreou em julho deste ano, no qual ela trabalhou ao lado de Paulo Miklos e Oscar Filho.