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TV / TRAJETÓRIA

Vitor Novello relembra participação em Paraíso Tropical: 'Me entendi como ator'

Com experiências na TV, cinema, teatro e música, Vitor Novello relembra à Contigo! Digital os caminhos que percorreu ao longo da carreira

Daniel Palomares Publicado em 27/02/2024, às 10h53

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Vitor Novello fez participações em diversas novelas da TV Globo - FOTOS: PRISCILA NICHELI
Vitor Novello fez participações em diversas novelas da TV Globo - FOTOS: PRISCILA NICHELI

Apesar da pouca idade, o ator Vitor Novello tem experiência que poucos artistas têm na carreira. Com trabalhos diversos na televisão, cinema e teatro, ele tem uma trajetória que faz questão de exaltar. Em entrevista à CONTIGO Digital, o artista relembrou produções de sucesso e como, ainda criança, conseguiu entender que gostaria de seguir na profissão.

... se entendeu como ator.

- Comecei a trabalhar como ator aos 10 anos numa montagem de Peter Pan, no antigo Teatro Villa Lobos. A partir daí começou essa trajetória na atuação, mas sinto que me entendi como ator um pouco mais velho. Em Paraíso Tropical, eu lembro de já ter percebido, de uma forma ainda incerta, que eu queria aquilo pra minha vida. Mas esse entendimento do que significa ser ator se dá a cada dia, eu acho. Quando fiz Malhação – Seu Lugar no Mundo, também lembro de ter sido um trabalho que me ajudou a ter mais certeza de como me sinto realizado trabalhando como ator.

... foi reconhecido pelo trabalho.

- Normalmente, as pessoas reconhecem por causa dos trabalhos no audiovisual. A TV, principalmente, tem um alcance que a gente às vezes não imagina. Difícil lembrar da primeira vez, mas me lembro de uma história nesse primeiro trabalho na televisão, o Tomzinho de Malhação 2006. Um menino que engraxava sapatos em uma praça movimentada do Rio me parou e me deu um cordão que ele estava usando. Na hora demorei pra perceber o que estava fazendo, e ele insistiu. Fiquei surpreso e feliz por ele ter demonstrado carinho e me dado algo importante para ele. Foi um momento especial. Disse que adorava acompanhar a história do Tomzinho e queria me dar um presente. Só aos poucos fui entendendo quão importante é isso, a ficção, criarmos histórias pra poder pensar essa realidade que vivemos agora.

... gravou em um set.

- Também foi esse trabalho do Tomzinho. Lembro que foi uma aventura, algo que na época era como uma brincadeira séria. Sempre gostei do ambiente do set, assim como as coxias no teatro. Fiz relações pra vida nesses lugares. A parceria de uma equipe é uma coisa que me encanta, o funcionamento desse coletivo.

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... contracenou com um ídolo.

- Já tive oportunidade de contracenar com pessoas que admiro e que foram grandes parceiros de cena. Difícil citar todos mas eu poderia falar do Othon Bastos, Vera Holtz, Marcos Caruso, a saudosa Camila Amado, mais recentemente o Julinho Andrade, e muitos outros que me ensinam diariamente sobre esse ofício.

... gravou uma música.

- Foi com uma banda que eu tinha mais jovem, O Monte de Coisa. Lançamos alguns singles. Mas a música passou a fazer parte da minha vida intensamente agora, quando lancei o primeiro álbum, À Beça, que está nas plataformas digitais. É um primeiro compartilhar desse material autoral que vinha compondo a tempos.

Para esse ano virão novidades também, e tem sido uma necessidade importante essa outra forma de expressão que é a música. Tocar as coisas de outra forma, mesmo que pra mim pareça uma variação da mesma vontade de se comunicar e imaginar possibilidades de ver e estar no mundo.

... idealizou uma peça de teatro.

- Foi em 2018! Escrevemos Mármore: eu, Pedro Botafogo, Fernanda Alice e Gabriel Rochlin. A peça falava de um mundo onde os bebês já nasciam sorrindo, pra pensar nesse imperativo da felicidade que rola muito hoje em dia. Foi uma experiência bonita, ficamos em cartaz no fechado [infelizmente] Teatro Eva Herz, na antiga Livraria Cultura, e no Reduto. Este ano, provavelmente, devo tocar um projeto infantil para teatro que escrevi com um amigo, é algo que também quero seguir realizando.