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TV / HEROÍNA NA TV

Nathalia Dill revela ter encontrado desafio em personagem de Família é Tudo: 'A gente repete'

Em entrevista à Contigo! Digital, Nathalia Dill comentou detalhes envolvendo personagem de Família é Tudo e revelou desafio pessoal que tem enfrentado

Fernanda Chaves Publicado em 05/03/2024, às 18h50

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Nathalia Dill retorna às novelas para interpretar a heroína Vênus, de Família É Tudo - FOTO: GLOBO/MANOELLA MELLO/FABIO ROCHA
Nathalia Dill retorna às novelas para interpretar a heroína Vênus, de Família É Tudo - FOTO: GLOBO/MANOELLA MELLO/FABIO ROCHA

Após a maternidade, Nathalia Dill retorna às novelas na pele da heroína Vênus, de Família É Tudo, nova novela das 7 da TV Globo. Animada, a atriz fala com a Contigo! Digital dos desafios da personagem, sobre sua ligação com os familiares e como a filha, Eva, tem reagido ao ver a mãe na televisão.

Como você descreve a Vênus?

- Vênus é um planeta que é quente. Então o pai fala que ela é esquentadinha, ela tem uns rompantes, ela tem viço, vigor, ela luta pelas coisas, mas ela tem sempre uma ética muito forte, muito clara.

Qual é o maior desafio dessa personagem?

- A espontaneidade, até porque na gravação é uma coisa que não tem, naturalmente não é espontâneo, a gente repete várias vezes, ensaia e tem que refazer. Então, como manter viva essa espontaneidade acho que é o grande desafio. E a Vênus é duas, três vezes mais espontânea, ela tem uma leveza e espontaneidade, então acho que é estar sempre atenta a isso.

Sua última personagem na TV foi a Fabiana, uma vilã. Como é fazer algo mais leve agora?

- Acho que tem energias muito complexas e diferentes, tanto de personagem quanto de horário. Uma vilã das 9h é uma energia e uma heroína às 7h é outra. É gostoso também fazer a novela das 7h, esse horário tem uma energia leve de troca, de alegria, é um entretenimento com diversão e isso é muito bom também, porque isso a gente leva para casa. O texto do Daniel [Ortiz] é uma delícia, o Fred [Mayrink] dirige de uma forma leve. Essa novela fala de temas muito sensíveis, mas também é para as pessoas se deliciarem.

Você tem o senso de justiça da Vênus?

- A gente tem, eu tento ter, mas nesse mundo em que a gente vive ficamos loucos, né? Então é saber também equilibrar, acho que a Vênus está aprendendo isso, está aprendendo como escolher as batalhas. 

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Assim como ela, tem essa conexão com a família?

- Eu tenho, minha família é muito unida, a gente está sempre se conectando. E agora, quando vieram os filhos da nova geração, faz com que a gente também se una mais. Eu estou no Rio, mas minha irmã mora em São Paulo e meu irmão na Bahia, então é difícil de estar sempre juntos, mas a gente faz um esforço para estar sempre presente na vida do outro.

Falando em filhos, essa é a sua primeira novela mãe. A sua filha, Eva, te viu nas chamadas da novela? Como ela reagiu?

- Ela está com 3 anos, está superesperta, então ela já reconhece, pediu para ver mil vezes a chamada e ela super já está entendendo o meu trabalho. Uma vez perguntaram: ‘Mas essa é a sua mãe?’. E ela respondeu: ‘Não, essa não é a minha mãe, é uma personagem, que nem no desenho, é de brincadeirinha’, toda madura [risos]!

Você já tinha gravado a novela Guerreiros do Sol, que só estreia no ano que vem, no Globoplay, masacredito que a rotina de uma obra aberta é diferente. Como foi voltar para esse corre do dia a dia e ter que ficar longe da filhota por tanto tempo?

- Pois é, eu acho que Guerreiros do Sol foi uma prévia, do tipo, ‘olha, vai se preparando!’ E agora é isso, né? Todo tempo que dá de espaço eu tento ficar com ela. Outro dia eu estava saindo e ela mesma falou: ‘De novo? A mamãe vai trabalhar toda hora! Você está trabalhando muitas vezes’ [risos].

Você já tem uma carreira consolidada. O que te faz aceitar um personagem?

- Acho que talvez a complexidade que ele vai ter, se o personagem vai conseguir trazer algo, uma pesquisa nova para mim ou ele ser trabalhado de uma forma contundente, sabe? Se é um personagem que vai ter uma história, vai ter uma linha, uma trajetória interessante, se vai ter uma conexão que vai poder, sei lá, me instigar também onde eu posso pesquisar. Porque acho que o ator é isso, são as vivências. Então essa troca, na verdade, eu sempre procuro achar onde vou ter algo da minha vivência, que eu possa trocar e trazer aquilo para a minha experiência.