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TV / APAIXONADO POR PÔNEIS

Ignácio Luz fala sobre planos após Terra e Paixão: 'Não dá para se acomodar'

Em entrevista à CONTIGO Digital, Ignácio Luz, de Terra e Paixão, revela detalhes de carreira longe da TV e paixão por pôneis

DANIEL PALOMARES Publicado em 20/02/2024, às 19h55

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Ignácio Luz esteve no elenco de Terra e Paixão, onde pode atuar e cantar - FOTOS: JORGE BISPO
Ignácio Luz esteve no elenco de Terra e Paixão, onde pode atuar e cantar - FOTOS: JORGE BISPO

Depois de ter sua estreia na TV Globo marcada por uma participação em Terra e Paixão, o ator e cantor Ignácio Luz tem celebrado a oportunidade de estar em uma trama global. Em entrevista à CONTIGO Digital, o artista avaliou a experiência e revelou planos para a carreira, que deu uma verdadeira balançada após o projeto.

Como começou a se interessar por música?

- Foi natural porque meu pai é veterinário, mas canta música típica do Rio Grande do Sul. Não é uma profissão, é um hobby. Todos os meios que eu frequentava, exposições agropecuárias, a gente cantava. Até hoje, a gente canta. Comecei a tocar sanfona na adolescência, depois violão e fui soltando a voz. O meio rural e sertanejo me influenciou muito.

Como surgiu a chance de fazer Terra e Paixão?

- O produtor de elenco já conhecia meu trabalho e tinha me visto cantar. Surgiu o teste e eles me convidaram, sem dizer para o que era. Era um monólogo e me pediram para cantar uma música. Depois de uma semana, recebi a notícia de que passei. Eles viram que  personagem ‘linkava’ muito com a minha vida real.

Como fazer novela transformou sua carreira?

- Para um artista, fazer uma novela das 21h na Globo, tendo músicas autorais e mostrando meu talento, é uma oportunidade muito grande. Transformaria a vida de quem quer que fosse. A questão é agarrar as oportunidades e querer mais. Quando fui gravar as músicas para a novela, a ideia era regravar faixas conhecidas. Mas comecei a fazer músicas autorais e os diretores amaram. A ideia é sempre propor algo a mais, não só fazer o que estão pedindo.

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Quais os maiores desafios das gravações?

- A gente faz a novela com pessoas muito boas. O desafio é somar. Não ser uma pessoa que destoa desses grandes talentos. Sempre vou com o texto e a cena estudados. O desafio é chegar pronto, não dá para se acomodar. Nem na parte musical. Quero fazer músicas novas, cantar de um jeito diferente, estar cada vez mais solto. 

Como concilia as carreiras de ator e cantor?

- Na novela, conciliar isso é tranquilo. No momento, não consigo me dedicar aos shows e turnês porque gravamos de segunda a sábado. Depois da novela, quero fazer shows, tenho banda já formada. São duas coisas que requerem muita atenção. Amei fazer novela, o mosquitinho da atuação me mordeu, mas o canto não sai de mim. É a minha essência, o que me fez chegar à novela. Claro, fazer músicas boas atinge um público maior, de forma diferente. Amaria fazer grandes turnês, mas não recusaria convites de novelas, séries e filmes.

Você também cria pôneis. Como é ser fazendeiro?

- Tenho uma criação de 150 pôneis em Viamão (RS). É minha grande paixão, além da arte. Meu lado empresário ajuda na parte artística e vice-versa. Os pôneis são meus patrões, eu trabalho para eles. Crio há 15 anos, amo meus pôneis. Conseguia ir toda semana vê-los, mas agora não consigo pelo ritmo intenso de gravações. A saudade fica, mas fazemos nossas escolhas.

O que sonha e planeja para o futuro?

- Estou plantando sementes. Estou mostrando quem sou como cantor e ator, sou bem ativo nas redes sociais, estou mostrando meu trabalho. Meu sonho é que a coisa se consolide, que eu emplaque boas músicas, que eu faça mais novelas.