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Novelas / CARAS E BOCAS

Há 15 anos, trama da Globo inovava ao trazer macaco como personagem

Caras e Bocas estreava na televisão brasileira há 15 anos; chimpanzé Kate entrou para o elenco da novela da Globo

Mariana Krunfli, sob a supervisão de Arthur Pazin Publicado em 13/04/2024, às 07h30 - Atualizado em 14/04/2024, às 18h00

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Marcos Pasquim e macaco em Caras e Bocas - João Miguel Junior/Globo
Marcos Pasquim e macaco em Caras e Bocas - João Miguel Junior/Globo

Há 15 anos, Caras e Bocas estreava na televisão brasileira e inovava as novelas da Globo. A trama das 19h marcou o público da emissora ao trazer um macaco como personagem. Entre ordens e limites estabelecidos pelo Ibama, a chimpanzé Kate entrou para o elenco da novela e deu vida a Xico, macaco que pintava telas de arte.

Caras e Bocas foi a primeira novela que teve um macaco no elenco com sua própria trama na produção. Na folhetim de 2009, o chimpanzé Xico assumia papel de gênio da arte ao pintar telas para o personagem de Marcos Pasquim, Denis, que recebia o crédito e sucesso das obras. 

Além da crítica ao mercado de arte, o macaco também conquistou o público infantil com cenas ao lado do elenco adolescente da trama, composto por Isabelle Drummond, Miguel Rômulo e David Lucas. Seguindo regra do Ibama na época, o chimpanzé não podia contracenar com crianças, mas a novela convenceu o público com truques de edição. 

De acordo com o jornalista Nilson Xavier, do site Teledramaturgia, entre as condições do Ibama para a participação do macaco em Caras e Bocas, como a proibição da livre circulação do animal pela cidade cenográfica, a equipe da novela precisou fazer adaptações na rotina das gravações.

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O chimpanzé também trouxe um pico de audiência para a novela, durante a exibição da cena em que desmascara o personagem Denis. Em uma exposição, o artista é exposto pelo macaco e ganha um abraço e um beijo do animal após a revelação. Responsável por levar Caras e Bocas aos 36 pontos no Ibope da Grande São Paulo, a sequência ainda superou a audiência da novela das 21h na época, Viver a Vida. A repercussão da produção e seu sucesso entre o público foram tão positivos que a obra foi estendida para mais dois meses do planejado nas telinhas da Globo.