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Novelas / ILUSÕES PERDIDAS

Globo sofreu censura após estrear primeira novela diária há 59 anos

Ilusões Perdidas estreava nas telinhas há 59 anos como primeira novela diária da TV Globo; folhetim contou com atores que fizeram história na emissora

Mariana Krunfli, sob a supervisão de Arthur Pazin Publicado em 26/04/2024, às 21h19

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Reginaldo Faria e Leila Diniz em Ilusões Perdidas - Foto: Memória Globo
Reginaldo Faria e Leila Diniz em Ilusões Perdidas - Foto: Memória Globo

Ilusões Perdidas estreava nas telinhas há 59 anos como primeira novela diária da TV Globo. Na época, a emissora sofreu censura após lançar o folhetim, que contou com atores que fizeram história na televisão. Relembre o que aconteceu durante exibição da trama.

Em 26 de abril de 1965, a novela Ilusões Perdidas foi lançada pela TV Globo de São Paulo, antiga TV Paulista, que tinha acabado de ser comprada por Roberto Marinho. O empresário inaugurava sua emissora e teve estreia da primeira novela diária da rede com o folhetim.

Com a exibição programada para 19h30, a trama teve o horário trocado após três dias do lançamento por conta da censura do Regime Militar. “A fim de atender a determinações da Censura, a novela Ilusões Perdidas, que era apresentada diariamente às 19h30 pela TV Globo, teve seu horário transferido, em caráter permanente, para às 22 horas, de segunda a sexta-feira”, informou o jornal O Globo, na época.

Estrelada por Leila Diniz e Reginaldo Faria, que interpretavam par romântico, a novela marcou a estreia de grande nomes na Globo, como Mírian Pires, Norma Blum, Osmar Prado e Emiliano Queiroz. Na trama, Leila Diniz vivia a vilã da história, enquanto Osmar Prado assumiu o papel de irmão da personagem.

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Escrita por Ênia Petri, Ilusões Perdidas teve direção no início das gravações de Líbero Miguel, que foi casado com a autora. De acordo com informações do portal Memória Globo, o diretor foi substituído por Sérgio Britto ao longo das filmagens. Anteriormente, em 1963, a TV Paulista transmitiu ao vivo outra versão da trama, dirigida por Líbero Miguel, na qual Osmar Prado também fez parte do elenco. Na TV Paulista, o diretor e Ênia Petri já tinham trabalhado juntos em novelas como Eu Amo Esse Homem e Tortura d’Alma, exibidas em 1964.