Mulher de 52 anos perde parte do nariz e tem porção do rosto necrosada após médico injetar botox dentro de vaso sanguíneo; saiba mais
Adriana Peraita Publicado em 28/11/2023, às 15h59
A estadunidense Krysta Carson, natural de Seattle, de 52 anos, viu o sonho de rejuvenescer a aparência virar um pesadelo após se submeter a procedimentos estéticos. A moça, que trabalhava como cantora e modelo, perdeu uma parte do nariz e teve uma porção da pele necrosada após o médico responsável aplicar uma injeção de botox dentro de um vaso sanguíneo.
A mulher, que já tinha tido outras experiências com a aplicação de botox no passado, resolveu fazer novos procedimentos após ser confundida como mãe do marido, que é 10 anos mais novo, três vezes em um curto período de tempo. "Eu fazia Botox desde os anos 90, adorava e tinha resultados incríveis. Meu marido é 10 anos mais novo que eu e depois que ele se juntou a mim aqui [em Seattle], em um período de cerca de duas semanas, fui confundida com a mãe dele três vezes", contou em um relato publicado no Tik Tok.
"Não sei se foi meu pescoço ou minha bochecha ou o que revelava a diferença entre nossas idades, mas eu precisava fazer algo a respeito. Procurei preenchimento em 2015", completou. Os resultados iniciais foram positivos, tanto que ela continuou fazendo retoques na mesma clínica por 5 anos.
Em 2020, no entanto, os frutos de uma sessão de aplicação de botox fizeram com que a paciente "perdesse a vontade de viver". Depois do término do procedimento, ela foi para a casa, quando começou a sentir sensações estranhas: "Quando cheguei em casa naquele dia [12 de outubro de 2020], comecei a sentir uma estranha sensação de entorpecimento e formigamento. E [meu rosto] começou a ficar muito inchado e comecei a falar mal".
No dia seguinte, ela voltou ao local e procurou o responsável. Após examinar, ele disse que havia aplicado a injeção dentro de um vaso sanguíneo: "Ele nunca me disse que eu poderia ter necrose e perder pedaços do meu rosto. Ele ficava dizendo que iria piorar antes de melhorar, mas que provavelmente eu iria ficar bem em cerca de seis semanas".
Todavia, um dia em casa, a moça estava aplicando a pomada recomendada pelo médico quando uma parte de seu nariz caiu. “Toda a minha narina esquerda se soltou e ficou pendurada por um pequeno pedaço de carne. Fiquei em choque e apavorada”.
"Quando você atinge um vaso sanguíneo, ele fica bloqueado e congela. É semelhante a uma lesão causada pelo frio. A carne ao redor simplesmente morre e cai", afirmou Krysta sobre o ocorreu com a pele do seu rosto.
“Acho que [o médico] foi particularmente desajeitado e descuidado em sua injeção e, por ser uma quantidade tão grande e um vaso sanguíneo importante, causou uma quantidade extra grande de danos”. Os efeitos não se restringiram à parte externa do nariz: “Toda a minha passagem nasal esquerda e o interior da minha boca também estava assim e parecia que estavam pegando fogo”.
Ela foi procurar um novo médico, especialista em próteses. Na primeira consulta, a mulher levou um duro choque de realidade: "Fui ver outro médico especializado em cirurgia de reconstrução. Ele tirou minhas bandagens e me entregou um espelho e disse que não iria crescer de volta. Foi quando perdi a vontade de viver. Eu sabia que não poderia trabalhar. Trabalho como modelo e cantora há 30 anos e não dá para fazer muita coisa sem o rosto inteiro".
No entanto, após receber a prótese da narina e a cicatrização da lesão na pele, Krysta já consegue viver uma vida normal: “Fiquei aliviada quando vi a prótese pela primeira vez. Fiquei tão aliviada e grata por ter um rosto novamente. Meu especialista em próteses é um gênio. Ainda estou ferrada e cheio de cicatrizes e tenho que usar uma narina falsa, mas posso viver uma vida normal". Contudo, ela ainda não conseguiu ter a rotina totalmente restabelecida: “Não consegui voltar ao trabalho em tempo integral porque tenho problemas horríveis de respiração".
Agora, a mulher busca conscientizar outras pessoas sobre os riscos de procedimentos estéticos: “É muito importante para mim que isso não aconteça com mais ninguém. Eu usava isso há anos pensando que era totalmente seguro, pode haver pessoas pensando o mesmo. Eu só quero que as pessoas saibam disso e escolham seus médicos com sabedoria - isso é muito importante".
A estudante contou ao portal 'G1' que estava perto da Avenida Paulista, no centro de São Paulo, esperando uma carona para a sua mãe, que veio do interior para acompanhá-la no show, quando um rapaz de bicicleta passou e pegou o celular de sua mão. O dispositivo estava desbloqueado.
Lorena tentou ir atrás do moço, mas acabou não conseguindo acompanhar: "Eu corri uns cinco quarteirões atrás do ladrão. As pessoas tentaram me ajudar, alguns ciclistas, mas eu acabei me cansando, e ele sumiu. Enquanto eu corria os cinco quarteirões, só pensava em duas coisas: em como eu iria voltar para a minha mãe, porque não sabia mais onde ela estava, e nas fotos do show, porque eu não tinha backup".
