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Música / À FOLHA

Victor Chaves rompe o silêncio três anos após ser acusado de agredir a mulher: "Quase tirei minha própria vida"

Em entrevista inédita, cantor relata que recuperou hábitos simples e se isolou após ficar na mira da justiça

Redação Contigo! Publicado em 23/06/2020, às 14h10 - Atualizado em 06/07/2020, às 19h37

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Victor Chaves rompe o silêncio três anos após ser acusado de agredir a mulher - Reprodução
Victor Chaves rompe o silêncio três anos após ser acusado de agredir a mulher - Reprodução

Três anos após ser acusado de agredir a esposa, o cantor Victor Chaves, da dupla com o irmão Léo, contou sua versão sobre o caso.

Em entrevista para a colunista Eliane Trindade, da Folha, ele relembrou o episódio.

Ele negou que tenha desferido chutes contra a então mulher, Poliana Bagantini. Ela estava grávida.

“Utilizaram os fatos com leituras sensacionalistas. Se não fosse para a mídia e não chegasse aos rigores que chegaram, teria sido um dia de caos que resultaria em separação. Como se trata da mãe dos meus filhos, só posso falar que houve descontrole emocional grande", disse.

O cantor também afirma que não pediu para deixar o The Voice Kids, do qual era jurado na época que tudo aconteceu.

"Eles colocaram que eu pedi para sair do programa. Isso nunca aconteceu. Eu tinha problemas com a direção, por questões ideológicas. Destruir-me era um bom negócio. Não conseguiram", diz

"Fui para Uberlândia para decidir se ia parar a turnê da dupla. Lá, me deparei com um caos psicológico e emocional. Tombei. Seis dias depois do episódio, quase tirei minha própria vida. Prefiro não entrar em detalhes”, conta.

SEM CHÃO

O cantor conta que ficou abalado e que entrou em uma depressão profunda. “Fiquei sem chão. Na mídia, antes me retratavam como um ser perfeito, o que nunca fui. Depois, você vira um monstro, o que também não é. Percebi ali empiricamente que basta a minha consciência. Vivi uma dor tão grande que só dormia e tocava. O que me salvou foi a arte. Durante uns sete meses, tomava banho de três em três dias", relata.

"Ficar calado três anos foi duro. Meu ímpeto era de me defender, mas esse silêncio me valeu muito. Comecei a me livrar do ego, a ir ao dentista no horário comercial, pegar fila em aeroporto. Uma sensação de estar vivo", disse.