Irmã de Ivete Sangalo choca ao desabafar sobre morte do irmão, Jesus

Irmã da cantora Ivete Sangalo, Monica Sangalo surpreendeu ao fazer um depoimento em memória de seu irmão Jesus, que faleceu na semana passada após um período internado.

Ela relembrou um episódio polêmico da família Sangalo, que foi quando Jesus foi acusado de desviar dinheiro da irmã famosa.

A briga entre Ivete e Jesus aconteceu em 2011 e ele foi afastado do comando da empresa Caco de Telha, que era a responsável por administrar a carreira da cantora.

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Agora, Monica saiu em defesa do irmão ao afirmar que ele era honesto e não faria algo assim. "Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. Julgado e condenado pela crueldade parcial da impressa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa, nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. Mas essa verdade jamais interessou, verdades não vendem jornais. Talvez houvesse um Barrabás em meio a essa história torpe,lamentável e covarde. Não sei", afirmou ela, que continuou:

"Tudo o que sei é que Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem. Quem ergue um império como o que ele ergueu, com talento, alegria, lucidez, perseverança, criatividade, alguma brabeza, errando e acertando, aprendendo e ensinando, pelo puro prazer de realizar, não precisa tirar nada de ninguém. Basta apenas receber os aplausos merecidos. E eu o aplaudirei enquanto viver".

Monica também falou mais sobre a morte. "Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente, há quem jamais esqueça. Pode-se morrer aos pouquinhos, primeiro o brilho nos olhos, depois o sorriso, depois o coração, o olhar desiste, a voz se afasta, o corpo cansa, a mágoa agora, senhora de tudo, vence uma guerra de favas contadas".