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Famosos / EXCLUSIVA

Pocah faz ensaio pegar fogo e dispara sobre rivalidade: 'Somos vítimas'

Pocah está lançando seu novo projeto e 'incendiou' o Vidigal com muito talento e sensualidade

Adriel Marques

por Adriel Marques

amarques_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 31/08/2023, às 06h00

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Pocah nos bastidores de 'A Braba é Ela' - Foto/Divulgação
Pocah nos bastidores de 'A Braba é Ela' - Foto/Divulgação

Viviane de Queiroz, mais conhecida como Pocah, causou no Morro do Vidigal. O motivo de fazer a aparição surpresa em uma das maiores comunidades do Rio de Janeiro? O ensaio fotográfico para o seu novo projeto intitulado de 'A Braba é Ela'. Em conversa exclusiva com a Contigo!, a estrela do funk e ex-sister Big Brother Brasil 21 (Globo) deu detalhes da novidade e falou sobre as notícias envolvendo rivalidade feminina entre as representantes do batidão.

Pocah entregou qual é a inspiração para o novo EP e falou sobre as suas raízes: "O funk, de modo mais objetivo possível. Nos últimos anos eu tive a oportunidade de me explorar artisticamente em outros ritmos. Já lancei pop, pagodão baiano, rap, trap e por aí vai. São gêneros que eu escuto, que me completam como artista, mas a minha raiz é e sempre será no funk. Eu vi algumas pessoas falando: 'O funk voltou', depois de um boom recentemente com o Kevin O Chris, Dennis, Livinho e Pedrinho. Mas o funk de fato nunca foi embora".

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"Desde os anos 90, o funk já existia. Porque estando no topo das paradas ou não, estando na TV ou não, os funkeiros de comunidade já estavam no corre, tirando o sustento deles dos bailes. Então esse EP é uma espécie de resgate daquela MC de Caxias que fazia 5 shows na mesma noite em bailes de favela com o sonho de poder viver de música. 'A Braba é Ela' é para mostrar que o sonho se tornou realidade", completou Pocah animada com o lançamento.

As parcerias não podem faltar e a cantora adiantou se o álbum vai contar com parcerias: "Vai contar sim! Eu estou trazendo feats com o MC Kevin O Chris, um grande parceiro meu que está fazendo história no funk. Com o Luck Muzik, que é filho do Mr. Catra, então dá pra ter uma ideia de que ele entende muito bem do mercado. E em exclusividade para a Contigo!, anuncio o MC Durrony que, assim como eu, também é de Caxias. Então está tudo em casa! É um EP de funk bem carioca". Mesmo com muitas colaborações gravadas, a ex-BBB sente o desejo de trabalhar com novos artistas.

"Com várias pessoas! Gloria Groove, Luísa Sonza, Pedro Sampaio, L7NNON e Xamã. Eu gosto de fazer música com quem eu gosto de escutar. Mas acho que a maior realização que eu já tive nesse sentido, foi gravar uma faixa para o último DVD da Joelma. Foi um sonho mesmo!", disparou a personalidade da mídia. Com um ensaio pra lá de lindo realizado no Vidigal, Pocah revelou a importância da favela em sua vida: "A favela representa muito o meu passado. Me remete para a época que eu ia para os bailes, na época que eu nem sonhava em conquistar tudo que eu conquistei". 

"É nas comunidades onde moram milhares de pessoas que se matam de trabalhar para sustentar suas famílias e sonham com uma vida melhor. O funk dá o meu sustento e eu não sou a única. Eu tenho colegas no meio da música que falam que não tinham nenhum tipo de perspectiva de futuro até encontrarem o funk. Então gravar lá é o mesmo que um retorno ao berço, sabe? Antes de Pocah, antes de Mc Pocahontas, as raízes da Viviane estão lá", compartilhou a estrela do batidão.

Muito se fala em rivalidade feminina entre as funkeiras. Será que isso existe mesmo? Pocah fez um balanço sobre o assunto e a relação de amizade que mantém com Rebecca, Anitta e Lexa: "Eu acho muito bonito que a nossa amizade se refez com os anos. Eu já fui amiga de várias meninas do funk e por influências negativas, tóxicas e principalmente machistas, acabamos nos distanciando com o tempo. Rivalidade feminina é algo que vende. É comercialmente rentável. Mas é rentável para quem?".

Pocah reforçou que ama e apoia as amigas, citadas acima: "O jornal vende e ganha o dinheiro dele. O empresário vende o show ou a publicidade em cima dessas polêmicas e ganha o dinheiro dele. E a gente fica como? Somos vítimas que ficam isoladas umas das outras. Quando a gente percebeu isso, que éramos as únicas prejudicadas, foi que a gente se uniu se fortaleceu. Eu amo todas elas! Apoio todas elas, são as irmãs que a música me deu. Somos mulheres amadurecidas que entendem os papéis do feminismo e da sonoridade em nossas relações".