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Famosos / AMIGA DA ONÇA

Longe de 'Terra e Paixão', Walcyr Carrasco é 'apunhalado' por amiga dentro hospital

Walcyr Carrasco, afastado dos trabalhos, resolveu entregar uma pessoa próxima após ser massacrado. O autor da novela das 9 rasgou o verbo contra ex-amiga

Adriel Marques

por Adriel Marques

amarques_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 12/12/2023, às 14h32

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Walcyr Carrasco - (Reprodução/Instagram)
Walcyr Carrasco - (Reprodução/Instagram)

Longe de Terra e Paixão, Walcyr Carrasco, escritor da novela das 9 confessou ter sido "apunhalado" por uma amiga dentro do hospital. O contratado da Globo está afastado dos trabalhos temporariamente, após sofrer mais um acidente doméstico.O dramaturgo que quebrou as pernas, foi substituído pela coautora Thelma Guedes. O noveleiro já tinha penado com outra fatalidade anteriormente, quebrando o fêmur e também precisando passar por uma cirurgia de catarata. Sem papas na língua, usou a internet para desabafar com o público, relatando um episódio horroroso que enfrentou na vida real.

"Hospital é um local onde se exercitam mentiras. Uma (ex) amiga, assim que saiu do hospital, onde fora me visitar com sorrisos e palavras de encorajamento, comentou: “Ele merece tudo isso que está acontecendo. Já fez mal para muita gente”. Não sou nenhum santo e talvez mereça muito mais. Mas não acredito que alguém receba dos céus a missão de ir ao hospital, dizer palavras de conforto a um amigo doente e descer o sarrafo já na saída. Certas pessoas me assustam! Mas tenho mais medo de móveis mal colocados, vasos rachados e panos molhados no chão", disparou Walcyr Carrasco.

Leia também:Walcyr Carrasco 'come poeira' e 'Terra e Paixão' ganha audiência sem o autor

Mesmo fazendo mistério sobre a amiga da onça, Carrasco fez um alerta para os leitores de sua coluna contendo ironia: "O índice de acidentes domésticos que podem causar até morte é gigantesco. Juro, até uma xícara é um inimigo. Um sapato velho, pior que um skate numa ladeira. O risco é para qualquer um, mas idosos, então, nem se fala (eu já me classifico como idoso). Tudo em torno é ameaçador. Brinquedinhos que fazem escorregar, doces para os netos em cima do armário que parecem ter asas,e assim por diante".

Colecionando O Cravo e a Rosa, Amor à Vida e Chocolate com Pimenta no currículo, fez questão de reforçar o quanto está sofrendo com a lesão: "As pessoas parecem acreditar que a dor é algo abominável, até vergonhoso. Confessar a dor, até mesmo em um hospital, não cai bem. Nessa fase de recuperação, já tive vontade de gritar: 'Dói, sim, é um horror. Agora me deixa em paz e deixa eu sofrer sozinho'. Eu não acho feio sofrer, mas as pessoas parecem que sim. Tudo que remete ao sofrimento é relacionado com castigo, punição. É feio sentir dor! Ainda mais devido a um acidente. Nesses dias, tenho sido tachado de “descuidado”, no mínimo. 'Você não presta atenção!', 'É castigo!'. Mas castigo de quê, meu Deus?".

Quem ajudou o autor de novelas foi a sua funcionária e assim que chegou no hospital, escutou: “O senhor tem sorte porque tem vaga” . Os bastidores da internação estão sendo compartilhados em sua coluna na Veja, que funciona como uma espécie de diário: "Aprendi a tomar banho de cadeira, a evitar uma nova queda, porque outra fratura seria o Apocalipse e até a gostar de comida de hospital. O que, convenhamos, supera o próprio Apocalipse. Também descobri como conviver com visitas que pouco ou nada têm a dizer".