A ação contra Antônia Fontenelle diz respeito a um vídeo publicado pela youtuber em 2021, acusada de preconceito contra paraibanos; entenda
Redação Contigo! Publicado em 20/08/2022, às 16h33
A Justiça da Paraíba decidiu levar a ação contra Antônia Fontenelle, acusada de preconceito contra paraibanos, para o Rio de Janeiro, após se dizer incompetente para julgar a influenciadora.
O caso diz respeito a um vídeo publicado por ela em julho de 2021, em que Antônia Fontenelle usa o termo “paraíbas” para comentar sobre o caso do DJ Ivis, que foi flagrado agredindo sua ex-esposa Pamela Hollanda.
Segundo o G1, a decisão da juíza Shirley Abrantes entende que o caso deve ser apreciado pelo judiciário do Rio de Janeiro, cidade onde a ré reside. Após receber, a Justiça do Rio de Janeiro irá avaliar o caso e, a partir daí, decidirá se a denúncia será aceita.
Na gravação feita pela youtuber em 2021, ela comenta a agressão do DJ e diz: “Esses paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso”.
Mas o termo usado de forma pejorativa para se referir às pessoas da Paraíba foi mal visto e, na época, ela voltou a se pronunciar.
“Se juntaram pra agora me acusar de xenofobia. De novo? Não cola! Já tentaram me acusar de xenofobia porque eu falei 'esses paraíba quando começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo'. 'Paraíba', eu me refiro a quem faz 'paraibada', pode ser ele sulista, nordestino, o que for. Se fizer 'paraibada', é uma força de expressão”, disse.
Exposta nas redes sociais há algumas semanas, Klara Castanho teve um pedido de liminar negado pela Justiça contra a youtuber Antônia Fontenelle. A artista pedia a retirada das declarações feita pela famosa sobre ela, no último dia 24 de junho.
As informações são do colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo. Em suma, a atriz foi exposta pela apresentadora em uma série de vídeos e precisou se justificar diante da bomba que havia doado um bebê para a adoção após ter sido vítima de um estupro.
Para a juíza Flávia Viveiro de Castro, da 2° Vara Cível da Barra, que julgou o pedido de Klara Castanho, a determinação para retirar as declarações de Antônia Fontenelle poderia ser enquadrada como uma espécie de censura. Sendo assim, seu pedido foi negado, mas ainda lhe cabe recorrer.
