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Jornalista da Globo é atacado por defensora pública acusada de injúria racial

Jornalista da Globo é atacado e fica com o rosto ferido após levar tapa da filha de defensora pública; veja vídeos

Redação Contigo! Publicado em 18/11/2022, às 10h26

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Jornalista da Globo é atacado por defensora pública acusada de injúria racial - Reprodução/Globo/G1
Jornalista da Globo é atacado por defensora pública acusada de injúria racial - Reprodução/Globo/G1

A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, acusada de injúria racial por chamar entregadores de macaco, se envolveu em uma nova polêmica. Nesta quinta-feira (17), ela e sua filha agrediram jornalistas na saída do Fórum de Niterói, no Rio de Janeiro.

Nas redes sociais, as imagens que viralizaram mostram o momento em que o repórter Erick Rianelli, da Globo, é atacado. Usando o celular para filmar, ele teve o aparelho jogo no chão, foi atingido no rosto e teve os óculos danificados, além de ficar com um ferimento no nariz.

A defensora tentou ainda acertar o repórter com um chute, mas não conseguiu. A confusão, que aconteceu após a audiência do caso de racismo, não parou por aí. Na rua, assim que deixaram o fórum, Ana Cláudia, filha da aposentada, discutiu com as pessoas na rua, que chamaram sua mãe de racista.

Ana Cláudia também tentou intimidar os repórteres no local, exigindo que eles desligassem às câmeras, pois ela era filha de diplomata. Todos os ataques começaram após mãe e filha perceberem que estavam sendo filmadas e tentarem impedir a ação dos profissionais.

Ao G1, a Defensoria enviou uma nota repudiando as agressões sofridas pelos jornalistas: “Ataques a jornalistas no exercício profissional configuram uma agressão à própria democracia e não podem ser normalizados. A Defensoria também reafirma seu integral apoio e solidariedade aos entregadores vitimados por racismo, episódio que motivou a audiência desta quinta-feira, e reconhece o racismo institucional que permeia sua estruturação e funcionamento”, inicia a nota

“Por este motivo, comprometeu-se com a sociedade fluminense, a partir da criação da COOPERA - Coordenação de Promoção de Equidade Racial -, uma instância de governança dedicada exclusivamente a combater a realidade do racismo institucional e semear um olhar antirracista na assistência jurídica. Sabemos que temos um longo caminho a percorrer para a transformação da cultura institucional e para consolidar práticas antirracistas no acesso à justiça, mas seguiremos firmes na defesa da igualdade e justiça racial”, finaliza.

Veja: