Gizelly Bicalho reage após ser criticada por condenar Prior: "Não me calo"

A ex-BBB Gizelly Bicalho reagiu nas redes sociais após ser censurada por se manifestar contra Felipe Prior. Em um videocast, a advogada de 31 anos não poupou palavras ao criticar Prior, que foi condenado a seis anos de prisão por estupro no último dia 8. No entanto, alguns usuários das redes sociais a taxaram de “biscoiteira” por reprovar o crime e sair em defesa das mulheres. 

No videocast Pod Dar Prado, Gizelly se mostrou indignada com o caso e, sem citar o nome de Prior, condenou: "É uma dor pro resto da vida. E ontem, não posso me calar diante disso, o rapaz que fez o Big Brother comigo foi condenado a seis anos pelo crime de estupro".

A advogada ainda teceu críticas à sociedade brasileira por ter dado palco para o arquiteto, mesmo em meio às acusações já existentes: "Ele saiu como amado, idolatrado, teve acesso a todos os lugares. O Brasil todo sabia do que estava acontecendo e as pessoas venderam os olhos. Datena filmou a casa dele".

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Acontece que a moça foi criticada nas redes sociais por algumas pessoas que acharam que ela estava querendo chamar atenção para si com a repudiação. Por meio do Twitter, Gizelly refutou: “Biscoito!? Eu não me calo! Só isso! Eu não defendo macho que é acusado de crimes contra mulher. Eu tenho uma causa de vida que é defender mulheres! Tenho o Sentinelas desde 2020 e nunca me calei diante de atrocidades e não seria agora que eu me calaria”. 

O Sentinelas é um projeto criado pela advogada, ao lado de Marcela McGowan e Bella Borges, que visa trazer discussões sobre temas relacionados à mulher, dentro de uma visão alinhada ao feminismo. 

ADVOGADA DA VÍTIMA É ATACADA POR FÃS DE PRIOR

Nesta semana, começou a circular uma série de ataques e ofensas que a advogada criminalista Maira Pinheiro recebeu de fãs de Felipe Prior ao atuar em defesa da vítima responsável pela denúncia. Para quem não acompanhou, o ex-BBB foi acusado de estupro e condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto no início do mês. 

Em 2021, a jurista recebeu mais de 20 ligações telefônicas de um número anônimo e resolveu atender, já que não aguentava mais a pertubação. Essa foi apenas uma das vezes em que ela foi atacada por representar a moça. Agora, em entrevista ao G1, ela mostrou todos os prints de mensagens de ódio recebidas nas redes sociais ao longo desses três anos e meio de processo. 

“Os fãs dele são muito virulentos. Minhas redes sociais chegavam a ter mais de 100 mensagens, todas de ataque, de ódio, me xingando com palavras machistas, me atacando no exercício da profissão. A minha imagem foi muito explorada. Mas isso faz parte do jogo né? A gente não tem medo de fanático", disse Maira.