O professor ficou indignado com o que foi dito pela apresentadora durante seu programa e desabafou; veja
O ex-BBB João Luiz se pronunciou na tarde desta terça-feira (01) contra alguns comentários polêmicos que Patrícia Abravanel fez em seu programa Vem Pra Cá, na SBT.
Considerada por muitas pessoas na internet como uma fala homofóbica, a apresentadora afirmou ter uma criação conservadora e disse precisar de compreensão.
Indignado com o que Patrícia Abravanel disse, o ex-BBB usou suas redes sociais para comentar o assunto: "E ainda zomba da nossa sigla! As pessoas deveriam ter a obrigação de estudar sobre o assunto para não reproduzir um discurso como esse".
Veja:
e ainda zomba da nossa sigla!
— João Luiz (@joaoluizpedrosa) June 1, 2021
as pessoas deveriam ter a OBRIGAÇÃO de estudar sobre o assunto pra não reproduzir um discurso como esse. https://t.co/obVPptFILC
Ela repercutiu as críticas sofridas pelo ator Caio Castro e pela influenciadora Rafa Kalimann após compartilharem um vídeo de um pastor com falas consideradas homofóbicas.
"Eu acredito que nós mais velhos, que fomos educados por pais conservadores, a gente está aprendendo, se abrindo", declarou ela que pediu que seja respeitada pela comunidade."É um direito das pessoas respeitarem, porque não ter opiniões diferentes, mas tudo bem. Tudo é muito polemizado, tudo é muito enfatizado", afirmou.
Ela seguiu desabafando e revelou dificuldades para educar os filhos diante da diversidade.
"Eu não acho que a Rafa Kalimann e o Caio Castro são homofóbicos, ele só foram educados de outra maneira. Assim como como o LGBGDPQYH [a sigla correta é LGBTQI+] querem o respeito, eles tem que ser mais compreensivos com quem ainda não entende direito, estão abrindo pra isso. É muito difícil educar filho e falar sobre isso, sabia? É difícil, como falar? A gente não sabe lidar, tem que ter respeito e compreensão, por diálogo, conversa", declarou.
Colega de emissora, Gabriel Cartolano alertou a apresentadora sobre os riscos de sua fala.
"Quando você nasce é um direito seu ser. Quando você adota esse discurso, acaba seguimento mais", declarou.
Ela então seguiu pedindo que seja orientada. "Eu preciso ser ensinada, aprender como vou falar para os meus filhos. Como pais vamos amar independente da orientação sexual deles", declarou.
A fala gerou muitas críticas nas redes sociais. Vale lembrar que o Brasil é o país mais violento com a comunidade LGBTQI+ no mundo. Segundo relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2019 foram registrados no país 329 mortes violentas, sendo 297 homicídios e 32 suicídios - o maior número oficial registrado no mundo.