Justiça espanhola chega a um veredito e jogador Daniel Alves é condenado à pena de prisão e a pagar uma indenização à vítima: entenda
Redação CONTIGO! Publicado em 22/02/2024, às 07h59
O jogador de futebol Daniel Alves foi condenado pela Justiça espanhola a 4 anos e 6 meses de prisão, além do pagamento de uma indenização à vítima de abuso sexual. Na manhã desta quinta-feira (22), o tribunal de Barcelona revelou a sentença do atleta.
De acordo com a decisão judicial, não restaram dúvidas de que Daniel Alves forçou uma relação sexual com uma mulher em um banheiro de boate no fim de 2022. Ele foi preso no início de 2023 e permanece na cadeia desde então. O julgamento se iniciou no dia 7 de fevereiro e a equipe do jogador aguardava a sentença.
Alves ainda tem duas chances de recorrer: uma no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e uma no Supremo Tribunal da Espanha, mas de qualquer maneira permanecerá preso aguardando o resultado dos recursos.
Mesmo após cumprir a pena, ele terá a liberdade supervisionada por outros cinco anos e não poderá se aproximar da vítima por nove anos. A indenização foi estipulada em €$ 150 mil, equivalentes a cerca de R$ 804 mil.
A pena ficou bem abaixo do que queriam o Ministério Público e a defesa da vítima: o primeiro solicitava 9 anos de prisão, enquanto o segundo pedia que ele ficasse 12 anos preso. Depois que foi preso, a esposa de Alves pediu o divórcio e a ex-esposa, mãe dos filhos dele, acabou rompendo relações e o acusou de usá-la para montar uma imagem de inocente na mídia.
Daniel Alves foi julgado no início de fevereiro e seu nome segue em alta por vários motivos, como suas condições psicológicas. Ele foi acusado de estuprar uma jovem em uma boate em Barcelona, a Espanha. O presídio teme que o lateral-direito tire a própria vida.
De acordo com a jornalista Silvia Álamo, da TV Telecinco, a administração do presídio Brians 2 ficou preocupada com as condições psicológicas do jogador após o julgamento. Segundo o relato de um detento, além de funcionários, o atleta está "deprimido e desanimado". Então, a administração decidiu acionar o protocolo antisuicídio. "Por medo de que ele se cortasse ou fizesse alguma loucura, ele estava com esse protocolo no dia seguinte ao julgamento", contou ela ao relatar a revelação dele.
O julgamento do brasileiro durou três dias e terminou no dia 7 de fevereiro. Foram ouvidas todas as testemunhas sobre o caso, além de serem apresentados documentos e vídeos como provas. Além do mais, foram ouvidos peritos forenses. A corte agora tem prazo de 20 dias para anunciar a sentença.
