Carlinhos Maia desabafa após ser detonado em meio a catástrofe no Rio Grande do Sul

Nesta segunda-feira (6), Carlinhos Maia usou o Instagram para reclamar de internautas que ficavam mandando mensagens para ele fazendo cobranças com relação ao que está acontecendo no Rio Grande do Sul, estado que enfrenta uma catástrofe climática por causa das fortes tempestades.  

“Toda catástrofe que acontece no Brasil, as primeiras pessoas cobradas são influenciadores, artistas, acabam com a gente o tempo todo de uma maneira como se a gente tivesse obrigação, como se a gente tivesse mandado a chuva”, disparou o influenciador digital.

“Pra você, que não trabalha com isso, com comunicação e entretenimento, pode ser diversão, para mim e para as 500 famílias diretas que estão trabalhando em tudo isso aqui, fora as indiretas, isso aqui é trabalho. Vocês devem cobrar do governo. A gente faz porque quer fazer, porque tem humanidade”, destacou o famoso.

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“Imagine se toda coisa ruim que acontecesse numa parte do Brasil, a gente parasse o nosso trabalho, parasse o que dá dinheiro para as pessoas. Sabe quantos funcionários eu tenho? Muitos. Aí eu vou parar para ficar sofrendo por algo? Então eu prefiro estar fazendo o meu trabalho e ter dinheiro para ajudar”, explicou o artista.

Nesta terça-feira (7), Carlinhos decidiu voltar ao tema após a repercussão das suas declarações. “Como sempre, a minha fala de ontem foi tirada de contexto. Eu já esperava isso, mas é tão bom que tantas pessoas assistem aqui e a maioria que estão nos comentários entenderam o que eu quis dizer”, apontou Maia.

“Nunca foi sobre não ajudar, pelo contrário, a fala de ontem foi porque as pessoas cobram tanto de quem sempre ajuda. Como se tudo que foi feito nunca tivesse sido feito. Nunca foi sobre não ajudar. É tipo, ‘pare agora o que você estiver fazendo e olhe para cá’, como se o que a gente faz também não tivesse importância nenhuma nunca, como se a gente não faz nada, quando na verdade fomos um dos primeiros a falar e vamos ajudar mais ainda. Vocês entendem? É mais para aqueles extremistas, nunca é sobre o povo ou sobre quem está fazendo as ações ou sobre a dor do outro”, garantiu Carlinhos.