Em entrevista à Contigo Digital, o apresentador Tadeu Schmidt revelou novidades e preparação para mais uma temporada no reality global
Fernanda Chaves Publicado em 23/01/2024, às 19h48
Os amantes de reality show já tem um BBB novinho para chamar de seu! Cheia de novidades, a 24ª edição do programa da TV Globo já está no ar. Tadeu Schmidt, apresentador da atração, revela o que faria se tivesse uma das filhas participando ou como ele seria na competição.
- Demais! Chegar todo dia para trabalhar é empolgante, porque você vai àquele lugar onde estão preparando a festa, as provas e sempre com capricho e da noite para o dia tudo se transforma. Ver aqueles lugares que você viu na televisão, que tanta coisa aconteceu, é demais!
Você falou que não participaria do BBB, mas acha que sua mulher ou suas filhas topariam o desafio? Conversam sobre isso, imaginam como seria? Claro! Mas olha como se dá a evolução do pensamento e das convicções... Não lembro de dizer que não participaria, mas, hoje, claro que eu participaria!
Imagina entrar naquela casa, você pensa como seria eu aqui sentado falando ali com Tadeu, entrando no confessionário, votando, escolhendo a cama... Imagina quando a gente vai ver como é que está a prova, aí o Dourado [Rodrigo Dourado, diretor artístico do reality] tenta quebrar a prova para ver que nada vai dar errado. O Boninho [diretor de gênero do reality] vê qualquer coisa que pode dar errado, pergunta por que está desse jeito e não de outro. E aí a gente chega e está tudo adesivado, lindo, parece a Copa do Mundo, as Olimpíadas, com patrocinador, é uma competição feita para aquelas 20 pessoas, eu adoraria participar, deve ser demais! Quando disse isso no passado, já me arrependi, hoje eu gostaria de participar.
- Teria muita dificuldade com a xepa, por exemplo. Não comer as comidinhas de que gosto seria uma dificuldade, mas a gente enfrenta, todo mundo usando o mesmo banheiro isso seria um problema gravíssimo para mim, teria muita dificuldade com isso. Lá em casa, a Valentina, por exemplo, iria muito pela experiência, porque ela fala uma coisa que eu já falei, que a gente já pensou, que só quem está ali viveu aquela experiência. Aquela experiência é para algumas dezenas de pessoas no Brasil inteiro, tantos milhares de pessoas gostariam de viver isso e só algumas dezenas passam, então a Valentina participaria com certeza. A Laura é muito atleta, muito competidora, assim como eu, venho de uma família de atletas. Então imagina você participar de uma competição que é a mais vista do Brasil, mais comentada e que você vai ganhar ou perder por aquilo que você é! Gostaria de me botar à prova, ver se as minhas decisões são as corretas nos momentos-chave e tal. Então a Laura também participaria acima de tudo pela competição, para ver se ela ia ganhar, se não ia. E a minha mulher, Ana, jamais participaria, de jeito nenhum [risos]. Ela não gosta de aparecer em foto, imagina se expor assim, ela não participaria, é uma coisa dela. Mas, principalmente, por causa do banheiro, dividir o banheiro com muita gente assim é uma dificuldade muito grande.
- Se eu não fosse apresentador e estivesse de longe, ficaria aflito. É semelhante à competição, tive isso na minha vida. É maravilhoso acompanhar um competidor brasileiro na Olimpíada. Imagina quando é seu irmão ou sobrinho que ganha o ouro, é maravilhoso, então é a mesma coisa no BBB. A gente já torce naturalmente por fulano, agora imagina se é alguém da sua família, a pessoa que você ama, é incrível! Então você, evidentemente, como uma competição e talvez até mais, sofreria muito a cada burrada feita pela pessoa que você ama, porque vai fazer, mas também vibraria muito com cada conquista. Imagina eu me preparando para gravar um vídeo do anjo para minhas filhas, ia ser demais! Seria muito legal viver essa experiência. Acho que toda a família gostaria de ver isso, né? A gente morre de medo de a pessoa não se sair bem, mas a parte positiva é muito superior. E para quem acompanha de fora é uma alegria muito grande ver as pessoas brilhando no BBB. O público vê o BBB quase que como uma novela: tem o protagonista, que nem sempre é o mocinho, o vilão, o barraqueiro, o festeiro, o bom de prova, o planta... Em qual perfil você se encaixaria? Difícil me colocar num rótulo desse, num papel desse. Eu posso dizer o que eu sou, né?
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- Na minha vida toda, sobretudo na minha carreira, sempre gostei de buscar aquilo que surpreendesse, que marcasse. Minha carreira foi marcada por isso, com criatividade, inovação, coisas que surpreenderam as pessoas. E para fazer isso, você tem que se arriscar, porque quando você faz uma coisa nova, pode desagradar quem gostava do seu jeito antigo de fazer. Mas você também pode acertar uma coisa muito boa. Comparo como se tivesse uma estrada com a bifurcação, de um lado tenho uma estrada iluminada, pavimentada, perfeita, não vai acontecer nada de errado comigo, mas também vou chegar ao lugar que todo mundo já chegou. Do outro lado tem uma estrada que ninguém conhece, meio escura, nem sabe como é que são os acidentes do percurso, posso me arrebentar todo, mas posso chegar do outro lado e ter uma coisa incrível. Se eu acredito que tem uma coisa incrível atrás daquela estrada, vou nela. No BBB eu me arriscaria muito, talvez mais do que o recomendado, porque nunca fujo do risco quando é para ir em busca de alguma coisa que acredito.
- Agora tem o Na Mira do Líder. A sexta-feira será um dia importante, porque o líder precisará indicar três pessoas e, no domingo, ele deve colocar uma dessas três pessoas no paredão. É uma pré-indicação.
A gente sabe que de sexta até domingo pode acontecer muita coisa no BBB, mas ele vai ter que manter que uma dessas três pessoas vai para o paredão. O Na Mira do Líder vem depois dessa acelerada inicial, não é na primeira semana. E desta vez o Anjo está mais poderoso do que nunca. O Anjo será autoimune e dará a imunidade para mais alguém, até que tenhamos uma ordem em contrário. Então no começo será assim, quem ganha a prova do Anjo é uma vitória ainda maior, porque já vai saber que é autoimune e vai imunizar mais alguém.
