Rio Grande do Sul vai enfrentar queda na temperatura - Reprodução/Globo
Temperatura

Dia mais frio do ano no Rio Grande do Sul está previsto para essa semana

Além das consequências dos temporais, o Rio Grande do Sul terá que lidar ainda com uma forte queda nas temperaturas nos próximos dias

Guilherme Rodrigues Publicado em 13/05/2024, às 10h39

O Rio Grande do Sul, que enfrenta dias difíceis por causa das consequências das fortes tempestades que tomaram conta do estado, terá uma semana complicada. A temperatura vai cair nos próximos dias e a previsão é de ainda mais chuvas.

De acordo com o Climatempo, a quarta-feira (15) provavelmente será o dia mais frio do ano no RS. As menores temperaturas estão previstas para São José dos Ausentes (-1°C), Caxias do Sul (5°C) e no centro, oeste e sul (de 3°C a 6°C).

O último boletim da Defesa Civil do RS contabiliza 147 mortes em decorrência da catástrofe. O número de desaparecidos está em 127 e 806 feridos. Subiu para 619 mil o número de desabrigados. Quase 81 mil em abrigos e 538 mil desalojados.

Uma rua de Gramado, cidade da Região da Serra, afundou. Os moradores da Henrique Bertoluci, no bairro Piratini, tiveram que sair de suas casas por causa dos riscos. A prefeitura informou que uma infiltração causada pela água foi o que causou o desmoronamento.

No município, já foram sete mortes oriundas de deslizamentos dos últimos dias. Piratini, Três Pinheiros, Centro, Bavária, Planalto, Várzea Grande, linha Quilombo, Serra Grande, Estrada do Moreira, Bonita e Morro Redondo foram regiões e bairros evacuados.

Na madrugada de domingo (12), o lago Guaíba, que inundou Porto Alegre após transbordar, teve uma elevação por causa das chuvas. De acordo com medição da Agência Nacional de Águas (ANA), ele atingiu 4,64 metros, sendo que no sábado estava com 4,57. A maior marca da história do lago foi no domingo (5) e na segunda (6), quando chegou a 5,33 metros.

Pedro Camargo, hidrólogo da Sala de Situação do governo do Rio Grande do Sul, se manifestou para o G1. “Com essas chuvas, a gente tende a voltar acima dos 5 metros. Provavelmente, em limiares, que a gente já atingiu ali entre 5 metros, 5,30 metros”, apontou o profissional.

Rio Grande do Sul

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