Modelo positive, Lissa Aires, abre o jogo sobre tabus - Reprodução/Instagram
REPRESENTATIVIDADE

Modelo body positive quebra tabus e exibe celulites: "Recebo mais julgamentos de mulheres”

A modelo positive, Lissa Aires, luta por representatividade e abre o jogo sobre críticas que recebe de mulheres nas redes sociais

Redação Contigo! Publicado em 14/07/2022, às 05h15

Lissa Aires é modelo adepta do movimento body positive, dona de uma cintura fininha, mas um quadril largo e seios fartos, e está sempre compartilhando um pouco de sua rotina por meio das redes sociais. A sua intenção é passar, também, as ideias do movimento, que aceitam quaisquer corpos como eles são, sem que se enquadrem no padrão, ou seja, com celulites, estrias, cicatrizes.

A modelo e influenciadora revelou que recebe muitas críticas por causa de seu corpo e, por incrível que pareça, elas são feitas, principalmente, por mulheres. “Recebo mais julgamentos de mulheres”, afirmou. “É triste que isso aconteça, lutamos muito contra o machismo. Mas isso não me abala. Vou continuar com meu trabalho e representatividade.”

Por meio das redes sociais, Lissa Aires mostra que o amor próprio é o mais importante, principalmente para a autoaceitação. “Avançamos bastante, mas ainda podemos ir mais longe na luta contra o padrão estético”, destacou a musa que incentiva outras mulheres a se aceitarem.

 

Representatividade na infância

Ela ainda disse que tem o desejo de criar uma boneca plus size, justamente por causa da representatividade e da importância disso, inclusive, para as crianças entenderem desde cedo. “Mesmo com diversas bonecas no mercado, ainda não vemos nenhuma que tenha uma representatividade real. Não há boneca plus size com celulite, por exemplo”, apontou.

Para ela é importante que as crianças entendam que diferentes corpos, com diferentes características, são reais. “Eles precisam saber que existem mulheres com celulite, estrias”, disse. “Eu sempre brinquei com bonecas magras, com corpos considerados perfeitos. Isso me causou várias cicatrizes internas. A inclusão é muito mais importante do que a gente pensa. Precisamos de uma representação feminina de verdade”, finalizou.

 

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