Após acusação grave contra Chico Anysio, filho se revolta: "Não está aqui pra se defender"

O roteirista Nizo Neto, filho do grande ícone Chico Anysio, apareceu revoltado nas redes sociais nesta quinta-feira (9) e pediu retratação imediata após um ex-colega de seu pai dar uma declaração polêmica em um podcast.

É que o humorista Rey Biannchi afirmou que o gênio do humor usava cocaína. A declaração foi para o podcast Ticaracaticast, no qual ele relatou como eram os bastidores da época em que Chico Anysio estourou como um grande talento do gênero.

"Ele estava cheirando direto, direto, todo dia o cara estava cheirando. Estava com grana, auge da TV, com Chico Total, Baianos e Novos Caetanos [trio musical formado por Chico Anysio, Arnaud Rodrigues e Renato Piau]", diz Biannchi.

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Nas redes sociais, Nizo Neto não engoliu a declaração e pediu que ele se retrate imediatamente. "Isso se chama falta de respeito, mau caratice e ingratidão. Em nome da família, exijo retratação imediata para evitar medidas legais", pediu.

Ele seguiu criticando a fala. “Gostaria de pedir, por gentileza, que o senhor Rey Biannchi se retrate publicamente nas redes sociais sobre a calúnia que falou do meu pai em um podcast e ele não está aqui para se defender”, disse. Chico Anysio morreu em 2015. 

MAIS CRÍTICAS

O humorista Paulo Cintura, que trabalhou ao lado de Chico Anysio na versão original de A Escolinha do Professor Raimundo, de 1990 a 1995, detonou o filho do falecido comediante, Bruno Mazzeo, que idealizou um remake do programa entre 2015 e 2020.

Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, ele disse que o roteirista vive à sombra do pai, o chamou de falso e disse ainda que ele não tem capacidade para criar seu programa, por isso copiou seu genitor, que faleceu em 2012.

"Eu chamo de 'Escolinha dos Traíras', porque essas pessoas fizeram os personagens, copiaram, clonaram [a atuação de] pessoas que estavam passando fome, que morreram inclusive de depressão, porque não tinham condição financeira. Eu sei porque eu dava dinheiro para uma", disse ele.