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Conheça King, a cantora que compôs músicas para o novo disco de Iza

Conheça King, a cantora e compositora que está envolvida nos trabalhos de Iza e acumula talento na música; confira entrevista exclusiva

Laura Vicaria

por Laura Vicaria

lvicaria@editoracaras.com.br

Publicado em 06/10/2023, às 20h00 - Atualizado às 20h58

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Conheça King, a cantora que compôs músicas para o novo disco de Iza - Reprodução/Instagram
Conheça King, a cantora que compôs músicas para o novo disco de Iza - Reprodução/Instagram

Poucas pessoas sabem que por trás do novo disco da cantora Iza, Afrodhit, existe uma compositora cheia de talento para dar: a King. Em entrevista à CONTIGO!, a também cantora e rapper comentou sobre o processo de colaboração com a artista global e ainda falou um pouco sobre sua carreira solo, onde ela investe nos próprios sucessos. 

"Esse processo de criação é um processo bem embrionário da música, são os primeiros passos do álbum. E posteriormente ela me convidou pra fazer parte da música 'Bombastic'. Foi via WhatsApp, foi lindo, e a gente colocou essa parceria no mundo", comemorou ela.

Sobre o processo de composição, King não deixou de fazer elogios à cantora que confiou tanto em seu trabalho: "A Iza é uma artista 100% presente na sua obra, também compositora. Nossa ideia era fazer um trabalho colaborativo em que todo mundo saísse feliz, mas que, principalmente, a gente conseguisse expressar a vontade dela. [...] Foi um processo bem feminino".

E ela ainda comemorou o sucesso das músicas: "A gente espera que quando ela [a canção] vá pro mundo, ela bata diferente pra cada pessoa. É isso que a gente tem visto. Ela bate diferente em cada pessoa, cada lugar, cada ambiente. É muito gratificante".

Conheça ela

Artista completa, King é cantora, compositora, atriz, comunicadora, rapper e tudo que se pode ser quando se fala de arte. Diretamente de Duque de Caxias, da Baixada Fluminense, ela começou na música devido à influência da família, que trabalham no Carnaval.

Conheça King, a cantora que compôs músicas para o novo disco de Iza
Reprodução/Instagram

"Meu avô era compositor da Portela, minha mãe também era artista da Baixada. A arte sempre esteve presente na minha vida. Foi por intermédio de um projeto social, 'Pimpolhos da Grande Rio', eu pude me aprimorar de diversas partes da arte. Comecei com a dança, participando de composições", narrou ela com muito orgulho.

Escrevendo para outros artistas, King disse que precisa ter mais responsabilidade para compor para fora. "É um processo muito analítico e a pessoa tem que sair feliz. A gente que adicionou ali, que colaborou, mas o artista que vai interpretar aquela música pro resto da vida".

Quando a composição, para si, a cantora deixou nítido as diferenças: "Já escrever pra mim, é tentar identificar o que eu quero passar, falar. É achar essas palavras dentro de mim ou dentro das minhas observações sobre mundo e colocar pra fora de uma maneira musical, de uma maneira que eu me identifique. São movimentos muito parecidos, mas com suas nuances".

Influências

Com um passado intenso, ela garante que suas origens possuem um grande valor em suas músicas. "É inevitável que da de onde eu vim influencia diretamente na maneira em como eu entendo o mundo e na maneira como eu me expresso artisticamente, né? São sempre pautas de atravessamento, de travessias, de ser uma mulher negra periférica. Em ambiente nenhum é fácil, na indústria da música, muito menos."

E ela seguiu: "É sobre constância, é entender o meu lugar e o meu legado. Então, a minha arte é diretamente influenciada pela maneira e pelos lugares que eu passo, mas 100% de onde eu vim. Representa muito ser de Caxias, a mulher preta de Caxias, que é forte e que faz e acontece independente das adversidades".

Em seu próximo lançamento, inclusive, King vai abordar esse assunto. Sobre Passa Essa Grana, a diz: "É uma música que traz uma reflexão sobre o trabalho do artista, principalmente o artista periférico que já traz consigo toda a marginalização do seu gênero musical, da sua imagem... E a gente é muito atrelado ao fato de que a nossa arte não é [vista como] trabalho, né?".