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Mel Fronckowiak emociona ao lamentar a morte do avô

Apresentadora lamenta a morte do avô com depoimento: 'A vida é somente um suspiro'

Redação Contigo! Publicado em 21/05/2019, às 19h50 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h47

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Mel Fronckowiak - Reprodução / Instagram
Mel Fronckowiak - Reprodução / Instagram

A apresentadora e atriz Mel Fronckowiak emocionou seus seguidores ao escrever uma mensagem de despedida para seu avô. A estrela – que está no ar no Show dos Famosos – lamentou a morte dele com um texto repleto de carinho e histórias.

“Vai, vozinho, vai dançar entre as nuvens e batucar nas estrelas. O céu é a sua tela em branco e você está livre para deixar a arte nascer outra vez. Levo comigo os seus olhos apertados. O amor tem me sorrido através deles por aqui, abundantemente. Uma hora a gente se encontra para fazer aquele samba, aquele batuque improvisado. A vida é somente um suspiro. Não há tempo assim, ele passa, nós passamos”, afirmou ela.

Mel ainda relembrou momentos ao lado do vovô.

"Ele tinha as unhas sujas de tinta, um cheiro de barba de avô, aquelas boinas sempre muito alinhadas, o cabelo penteado, o sorriso largo que fazia os olhos anoitecerem em duas meia-luas quase como para não deixar nossos sonhos caírem no chão. Ria alto, se emocionava à toa, falava com as mãos; ele tinha umas quatro, no mínimo, sempre ziguezagueando entre as palavras.
Meu avô adorava um samba e a música podia tocar na rua, na igreja, na passeata: ele nos tirava pra dançar, pegava nas nossas mãos pequeninas primeiro - as pontas dos pés quase flutuando -, depois nas nossas cinturas adolescentes. E se houvesse silêncio ele batucava na mesa, na parede, no teto do carro, com caixinha de fósforo; assoviava com a bochecha cheia de ar e de felicidade"
, disse ela. 

Para finalizar, ela falou sobre os ensinamentos que ficam dele. "Meu avô me ensinou que para uma obra de arte nascer é preciso deixar o pincel seguir, que o artista liberta a arte, não mais.
Me ensinou que críticos não eram artistas frustrados, embora ele tivesse pensado isso durante muitos anos. Eram apenas frustrados, corrigia ele, rindo de si mesmo. Meu avô fazia barracas de lençol de vários andares e compartimentos secretos, nos levava a passeios misteriosos e infinitos nos pedalinhos da Redenção, tinha o tempo todo para contar e ouvir histórias. E aquele arzinho de deboche amoroso que certamente me fez ser um pouco de quem eu sou hoje"