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TV / GENTE!

Record TV emite nota após acusação grave de ex-funcionários: "Não temos religião"

Record TV emite nota após reportagem revelar processo nos bastidores; veja o que foi dito

Gustavo Assumpção

por Gustavo Assumpção

gassumpcao@caras.com.br

Publicado em 31/05/2023, às 12h32

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Reprodução/ Instagram
Reprodução/ Instagram

A Record TV emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira (31) na qual se pronuncia pela primeira vez sobre graves acusações de uma ex-funcionários do canal. Ela alegou que foram demitidos por questões ligadas à religião.

Na nota, a emissora nega que tenha uma "religião" e diz que as acusações não procedem. O Grupo também garante que vai tomar providências judiciais sobre as acusações veículas pela mídia especializada. 

"A Record TV não tem religião. A Record TV vem a público declarar que é contra qualquer tipo de intolerância, inclusive a religiosa. Portanto, o Grupo Record anuncia que tomará todas as providências judiciais necessárias com relação à acusação sofrida hoje", diz a nota.

Em reportagem publicada pelo 'Notícias da TV', é revelado que a roteirista Paula Richard acaba de entrar na Justiça contra a emissora após alegar que foi vítima de intolerância religiosa. Ela acusa o canal de demitir os autores de novelas bíblicas por se recusarem a se converterem à religião evangélica. Além dela, Emílio Boechat, Camillo Pelegrini, Joaquim Assis e Cristiane Fridman teriam sido algumas das 'vítimas' do corte do canal. A emissora nega as acusações.

PEDIU INDENIZAÇÃO FARTA

A autora pede uma indenização de R$ 5,6 milhões por preconceito religioso. Ela afirma que os escritores são obrigados a seguir a religião de Edir Macedo, dono da emissora, e a filha Cristiane Cardoso, que é a Diretora de Dramaturgia, para seguirem contratados.

"A relação de trabalho da autora com membros da Igreja, seja na produção ou com as colaboradoras que foram inseridas na sua equipe, sempre foi amena; entretanto, ao que tudo indica, a já mencionada Sra. Cristiane Cardoso estava determinada a ter apenas membros da Igreja Universal escrevendo na Record TV --o que constitui, a toda evidência, inaceitável discriminação de cariz religioso", diz um trecho da ação judicial.