Micael Borges revela que usa perfume secreto para encarar Jefinho Sem Vergonha

Ator, cantor e produtor musical, Micael Borges celebra a oportunidade de exercer seus três lados artísticos em Fuzuê (Globo). Intérprete do sertanejo Jefinho Sem-Vergonha, o carioca explora outras vertentes da área musical e ainda compôs uma canção para a trilha da novela global.

Qual foi a sua reação quando viu que o nome do seu personagem era Jefinho Sem-Vergonha (risos)?

- Falei: “O que vai acontecer?”. Ele deve aprontar um monte de coisa com a mulherada [risos]. E não, não é isso. Jefinho Sem-Vergonha é nome artístico, não por ser sem-vergonha. Ele pisou na bola algumas vezes com a Luna [Giovana Cordeiro], mas sem-vergonha não está ligado a safadeza necessariamente, né? Porque ele é um cara legal. Estou adorando fazer esse personagem animado, pra cima, solar, espontâneo e que tem música. Então, estou feliz de misturar isso tudo. O elenco e a equipe são maravilhosos. Além disso, estou feliz de desenvolver e experimentar outras coisas na atuação, porque nunca tinha feito um personagem com essa veia cômica tão presente.

DESCANSO

Tadeu Schmidt se despede da Globo e anuncia 'afastamento' pós-BBB: "Fora"

EITA!

Viviane Araújo manda indireta após suposta traição vir à tona: "Sou feliz"

O fato de você já ser cantor facilitou na hora de compor o personagem?

- Ajudou muito! Mas o sertanejo era novo para mim, não escutava muito, mas fui pesquisar, fui lá nos sertanejos antigos, me inspirei no Gusttavo Lima, no Michel Teló, para entrar mais nesse universo. Amo fazer Fuzuê e cantar sertanejo. Inclusive, compus uma música para a novela, Quanto Eu Te Vejo, que
é meio piseiro. A produção deixou eu produzir o instrumental. É uma música do Jefinho para a Luna e ficou bem legal. 

O figurino também ajuda, né?

Acho que, sei lá, 60%, 70% é figurino, o resto a gente vai construindo o interior. Cada ator tem uma forma de fazer. Eu, por exemplo, quando coloco o figurino vem corpo, vem fala e o restante vou colocando as minhas manias que é perfume, tenho um perfume que é do Jefinho. Por exemplo, um objeto, tem os detalhes dos anéis, a pulseira, o terço. Todo ano falam que você vai estar no Big Brother Brasil, você voltou para a TV Globo para fazer Fuzuê. 

Se diverte com essas especulações?

- Todo ano existe essa especulação [risos]! Desta vez, acho, a informação de que eu estaria no BBB saiu quando fui aos Estúdios Globo para conversar com o pessoal sobre a novela. Acho que alguém viu e começaram a falar. Já me chamaram para a primeira edição do BBB com famosos, mas não tive coragem.

Leia também: Márcia Sensitiva faz previsão sobre futuro de Zezé di Camargo e Graciele

Mas você descarta a possibilidade?

- Não sei, acho que envolve muita coisa, né? É delicado. Tenho um filho de 9 anos e o máximo que posso estar presente, acompanhando ali, fazendo a minha parte com a minha esposa, estou presente. Aí você entrar num BBB da vida... Sei lá, você vai deixar de lado, envolve várias questões. Acho que é mais para a galera que está mais de boa, em outra fase. Não sei, não descarto a possibilidade, mas sempre bate na trave na minha cabeça, não consigo. Tenho muita vontade, mas se fosse um programa que você vai lá, experimenta e fala: ‘Ah, não, gente, quero sair’, mas tem as consequências de você pedir para sair.

Você tem medo de ser cancelado?

- Não, acho que se eu fosse mais novo, sim, porque você tem o lance da imaturidade, de não pensar muito no que fala. Mas hoje em dia acho que não me preocuparia muito com isso, não, porque a vida já é um BBB, né? Acho que a galera esquece. A galera que vacila lá dentro, pode ter certeza de que vacila na vida, vai numa festa e vacila, toma um álcool e vacila. Acho que o álcool, não só lá dentro, mas na vida, é o inimigo de todos os seus objetivos. Mas, enfim, cada um tem sua forma de pensar e agir.