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TV / REVISTA

Deo Garcez avalia personagem de Fuzuê e celebra boa fase: "Felicidade plena"

Em entrevista à CONTIGO Digital, o ator Deo Garcez abriu o coração e refletiu sobre o significado do seu personagem na novela Fuzuê, da TV Globo

Fernanda Chaves Publicado em 23/01/2024, às 13h30

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Deo Garcez interpreta Domingos, na novela Fuzuê - FOTO: GLOBO/JOÃO MIGUEL JÚNIOR
Deo Garcez interpreta Domingos, na novela Fuzuê - FOTO: GLOBO/JOÃO MIGUEL JÚNIOR

Sonhador fora e dentro de cena, Deo Garcez celebra boa fase na carreira, após emendar novelas na TV Globo. Ao viver Domingos em Fuzuê, o ator conta que se identifica com o personagem e se inspira nele mesmo na hora de interpretá-lo.

Depois de Mar do Sertão, você já entrou em Fuzuê. Como tem sido emendar produções de sucesso? 

É uma felicidade plena, né? Sempre falo que sou ator, de fato, por necessidade existencial. Desde quando me entendo por gente sou ator, desde 11 anos de idade, e ao longo da minha vida, tenho realizado esse projeto de vida, esse sonho. E estar numa novela com esse sucesso é gratificante, dignifica a minha vida, dá sentido. E sempre quis fazer todos os gêneros, todas as linguagens, comecei no teatro, depois TV e cinema. Fazer uma novela atrás da outra é uma plenitude prazer, de felicidade. Ver essa novela no ar é a coroação.

Como descreve o seu personagem, Domingos?

Ele é o grande incentivador da carreira do filho, ele projeta no filho aquilo que não conseguiu, é um cozinheiro, vive em atrito constante com a Gláucia Corneteira [Zezeh Barbosa]. E esse pai passará também a vida, pelo que indica até aqui, nessa tentativa de fazer o filho se projetar cada vez mais na carreira de cantor, e com projetos também de se tornar líder no bairro. Você cozinha bem igual ao personagem? Não cozinho bem, mas quando faço cenas que preciso cozinhar, faço com vontade, porque me identifico, gosto de comida, de cozinhar, mas só o trivial, nada assim de obedecer receita. Me viro na cozinha.

O Domingos é o grande incentivador do Jefinho (Micael Borges). Você se inspirou em alguém para compor esse personagem?

Em todos os pais, em todas as mães e todas as pessoas que ajudam, que lutam pela carreira dos próprios filhos. E em mim mesmo, né? Porque sou ator desde cedo, então me inspirei fundamentalmente na minha própria história de querer um dia fazer teatro e já fazer teatro, de fazer cinema e estar também na TV Globo. Eu que fiz em 2000 O Cravo e a Rosa na e voltar, de fato, de 2017 para cá fazendo novelas, engrenando Mar do Sertão com Fuzuê, eu me inspiro na minha própria história. Sempre fui um incentivador da minha própria carreira, então me inspiro em mim para fazer esse pai, esse Domingos. E tenho certeza de que as pessoas vão se identificar, quantos pais, mães e parentes não torcem pela carreira dos filhos, principalmente que almejam vê-los na televisão.

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A carreira artística é o sonho de muitos!

Eu gravei uma cena que é a coroação, o Jefinho recebia um convite que ia projetar a carreira dele e o pai estava radiante, feliz. Ao mesmo tempo que esse pai estava feliz, o Deo também estava, porque eu sabia o que estava projetando naquela cena, que estava realizando identificação nas pessoas que desejam que as outras estejam atingindo seus sonhos.

Ao mesmo tempo que a trama fala de sonhos, de algo que mexe com o coração, ela também é leve, tem humor. A novela transita bem entre os gêneros, né?

Tem cenas que vem num gênero de drama e de repente a coisa se rompe, vai por um caminho lúdico, que é muito interessante. Surpreende a gente que lê, surpreende a gente que está fazendo, surpreende as pessoas que estão ali assistindo na hora da gravação e claro, o espectador que vê em casa. É uma surpresa atrás da outra, isso é uma receita fantástica que o Gustavo Reiz está acertando em cheio. A novela está solar, alegre.