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TV / LEMBRANÇA

Atriz que interpretou vilã de Dancin' Days sofreu ataques de público

No auge da novela da Globo, atriz que interpretou a grande vilã de Dancin' Days sofreu ataques por ser confundida com a personagem

Sonia Braga, Reginaldo Faria, and Joana Fomm em Dancin' Days, em 1978 - Foto: Reprodução/Arquivo Globo
Sonia Braga, Reginaldo Faria, and Joana Fomm em Dancin' Days, em 1978 - Foto: Reprodução/Arquivo Globo

Em 1978 ia ao ar um dos maiores sucessos da Globo, a novela Dancin' Days. Entre os personagens de maior destaque estava a grande vilã da trama, Yolanda Pratini, interpretada tão bem pela atriz Joana Fomm, que ela chegou a sofrer ataques fora das telinhas por ser confundida com a sua personagem.

Hostilizada nas ruas, a atriz sofreu xingamentos até mesmo de uma funcionária de Gilberto Braga, escritor da trama falecido em 2021, aos 76 anos: “Ela possui um arsenal de informações que teoricamente a impediram de fazer essa confusão. Ela me vê escrever a novela, dá uma olhadinha no final do capítulo às escondidas, conversa comigo.” contou o novelista, em entrevista na época.

“No entanto, quando tentei sugerir que a Joana não tinha nada a ver com a Yolanda, ela respondeu: ‘Sei que o senhor é que escreve aquilo tudo, não sou burra. Bati o telefone outro dia por causa da cara de nojenta que ela fez quando a Júlia entrou no camburão da polícia. A cara não foi o senhor que escreveu, era dela mesmo.’” finalizou o autor.

Em entrevista ao NaTelinha, em 2023, a atriz, hoje com 84 anos, falou sobre a reação do público na época: “As pessoas tinham ódio de mim e fiquei fazendo as más. Sem dúvida, as vilãs são divertidas de interpretar” afirmou.

A estreia da atriz na televisão foi na trama O Desconhecido, em 1964, na Record, porém o seu primeiro destaque na televisão foi interpretando Nádia, em Crime de Amor, que gerou à atriz o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Atriz Secundária, pelo Festival Internacional de Cinema de Teresópolis. No cinema, foi eleita Melhor Atriz duas vezes no Festival de Brasília, pelas obras A vida Provisória, de 1968, e O Pedadelo de Goiânia, de 1990.