Alexandre Frota é demitido de evento após denúncias de furto e oportunismo. O ator não agradou os fãs da Blast Party e foi dispensado
No dia 12 de julho, acontece a Blast Party de São Paulo, na Áudio Club. O festival de música busca arrecadar fundos para ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul e convocou Alexandre Frota para ser padrinho e tocar como DJ convidado. Após ser anunciado para a função, o público não aceitou muito bem e fez inúmeras denúncias sobre supostos casos de furto e oportunismo envolvendo seu nome. O resultado? O ator foi demitido pela produção e não participará mais dos shows.
Em nota enviada à coluna, a Blast Party confirmou a demissão de Frota e disse que a decisão se deu para não desviar o foco da ação solidária a polêmicas pessoais dos talentos escalados, mas não comentou especificamente sobre as denúncias que recebeu por parte dos clientes.
"A Blast Party é uma festa que existe há 14 anos e está chegando em São Paulo, com o objetivo de ajudar as vítimas do Rio Grande do Sul. O grande objetivo é fazer uma conexão entre fãs e artistas. Não nos envolvemos com interesses políticos, nem polêmicas. Estamos atualizando o nosso line-up a pedido dos fãs e será informado na próxima segunda-feira, mas adianto que os DJs responsáveis pelo after serão Jamm, Ma Rodrigues, Rafael Rosa e Jonny Sparks", declarou André Kostta, curador da Blast Party, em nota enviada à coluna.
Procuramos Frota na tarde de ontem, mas somente hoje, após a publicação da notícia, ele se manifestou de desmentiu todas as informações fornecidas pela Blast Party. O ator disse que havia aceitado o convite para ser um dos padrinhos do evento, mas que em momento algum assinou um contrato e muito menos combinou de ser o DJ da festa.
"Nunca assinei nada com eles. Segundo ponto importante, gravei um vídeo a pedido deles gentilmente solicitando doações para o Rio Grande do Sul, e antes mesmo de assinar autorização de uso de imagem eles publicaram o vídeo, sem que eu tivesse autorizado a publicação. Parece estranho isso", disse ele em trocas de mensagens com a reportagem. "Nunca ouvi falar dessa festa, o dono ligou pedindo o vídeo, falou que era meu fã, e que seria para pedir doações para o RS", complementou.
Alexandre Frota ajudou ativamente no resgate das vítimas das enchentes e recebeu o convite para o festival após seu trabalho solidário. O evento tem como objetivo arrecadar alimentos, e parte da renda obtida com a venda de ingressos solidários serão destinadas à população que sofreu com o desastre ambiental. "Vai ser uma grande festa e com um bem maior, que é ajudar o Rio Grande do Sul. Não perca e a gente se vê por lá", disse no vídeo da divulgação.
Acontece que, na publicação em que foi anunciado como padrinho da Blast Party de São Paulo, Alexandre Frota foi alvo de diferentes tipos de acusações, incluindo furto de equipamentos de som e oportunismo. "Não entendo por que ele tenta forçar que é conservador", disse um dos usuários do Instagram. "Chega a ser vergonhoso", admitiu outro. "Que isso, é casa de swing", disparou outro.
"Não deu certo em lugar nenhum, tá explorando novos erros", apontou outro. "Desespero é o nome", brincou outro. "Tem como desver isso?", questionou outro. "Pena que eu moro longe. Se morasse perto, precisaria de uma desculpa pra não ir", afirmou outro. "Dinheiro compra tudo mesmo", concluiu outro.
Em outras mensagens destacadas por alguns clientes do evento, constam acusações de furtos de equipamentos eletrônicos --algo que não foi comprovado em nenhum momento. Alguns clientes debocharam do ex-deputado, afirmando que ele se apropriou de diversos itens de festas ilegais organizadas durante a pandemia.
A coluna tentou contato com Alexandre Frota ao longo da última sexta-feira (29), mas até o momento não tivemos resposta com sua versão sobre o ocorrido.
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