Mulher vai a pronto-socorro reclamando de fortes dores e tem pedra do tamanho de uma laranja descoberta na vagina; saiba mais
Uma mulher libanesa, de 27 anos, teve que passar por uma cirurgia para a retirado de um cálculo vaginal do tamanho de uma laranja. A descoberta da pedra de dimensões atípicas chocou os médicos responsáveis e foi alvo de um artigo publicado na revista 'Urology Case Reports'.
A paciente, que tem paralisia cerebral e vive a maior parte do tempo acamada, deu entrada em um hospital com dores abdominais, febre, calafrios e vômitos. Lá, ela realizou uma tomografia, que mostrou a pedra de 9 x 10 cm alojada na vagina. O cálculo era tão grande que estava pressionando a bexiga da jovem.
Após o diagnóstico, ela foi submetida a um tratamento para combater a infecção que havia se iniciado devido à presença do cálculo no corpo. Algumas semanas depois, passou por um procedimento para a retirada da pedra, o qual foi realizado com equipamento a laser e durou cerca de três horas.
No texto publicado na 'Urology Case Reports', os médicos envolvidos no caso detalharam que a mulher foi vítima da formação de um cálculo vaginal, uma condição extremamente rara. De acordo com eles, a pedra se formou devido à estagnação da urina na vagina.
O fato de a paciente passar a maior parte do tempo acamada e de ter um histórico de incontinência urinária contribuíram para a formação da pedra. Isso porque essas condições podem favorecer o vazamento de urina da uretra para a vagina, onde ocorre a cristalização do líquido e a formação da pedra.
"Os cálculos vaginais são raros. Pacientes com paralisia cerebral com posição reclinada prolongada e incontinência urinária correm risco de desenvolvê-las. O diagnóstico é muitas vezes desafiador devido à apresentação vaga e à diminuição da capacidade de expressão nesses pacientes", escreveram os médicos no artigo.
Natural de Cabo Frio, na Região dos Lagos, a jovem foi até o Rio de Janeiro para assistir ao show de Taylor no Engenhão no último domingo (19). Acompanhada de um amigo, ela chegou na frente do estádio às 10 horas da manhã e aguardou várias horas na fila até a liberação da entrada.
Em entrevista ao portal 'G1', ela contou que, enquanto estava na fila, sentiu aquilo que achava serem cólicas: "Era uma dor que ia e voltava, só que não passava na minha cabeça ser contração de gravidez. Eu fiquei das 10h até a abertura do portão esperando e torcendo para que passasse a dor logo, já perto do show". Ela relatou que não teve nenhuma alteração no ciclo menstrual e que, inclusive, estava menstruada no domingo.