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Notícias / RISCO

Defesa Civil coloca Maceió em alerta máximo com previsão de colapso de mina

Defesa Civil coloca alerta máximo em Maceió devido à risco iminente de colapso de mina, que pode causar abertura de cratera de até 300 m de diâmetro

Adriana Peraita Publicado em 01/12/2023, às 14h50

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Defesa Civil coloca Maceió em alerta máximo com previsão de colapso de mina - Reprodução/TV Globo
Defesa Civil coloca Maceió em alerta máximo com previsão de colapso de mina - Reprodução/TV Globo

Nesta quinta-feira (30), a Defesa Civil de Maceió emitiu um alerta máximo devido à previsão de colapso de uma mina da empresa petroquímica Braskem, no Mutange. Desde 2018, moradores desse e de outros bairros próximos vêm sofrendo com os efeitos da instabilidade do solo, consequência da exploração de sal-gema na região. 

A mina 18, localizada no bairro do Mutange, está sob o risco iminente de colapso. O tenente-coronelMoisés Melo, coordenador da Defesa Civil Estadual, informou que ela afundou 1 metro e 6 centímetros nas últimas 48 horas e disse que o desmoronamento é questão de tempo. "Ainda não aconteceu como foi previsto, mas podemos confirmar por enquanto a mina continua se movimentando de forma rápida e é só questão de tempo", contou em depoimento ao Uol. 

Segundo ele, a previsão é de que o colapso da mina afete várias regiões de Maceió: “Não sabemos a intensidade, mas é certo que grande parte da cidade irá sentir. E temos outros problemas. Se houver uma ruptura nessa região podemos ter vários serviços afetados, a exemplo do abastecimento de água de parte da cidade e também o fornecimento de energia e de gás. Com certeza, toda a capital irá sentir os tremores se acontecer essa ruptura dessas cavernas em cadeia”.

O colapso da mina 18 pode provocar a formação de uma cratera de até 300 metros de diâmetro. Isso porque existe a possibilidade de que ele provoque o desmoronamento de outras minas. Ao total, a região tem 35 cavernas que foram abertas para a exploração de sal-gema, iniciada pela Braskem em 1976 e paralisada preventivamente em 2019. 

Vinte e três residências que ainda eram habitadas nas proximidades da mina foram desocupadas. Desde 2018, sessenta mil moradores da região foram realocados devido à instabilidade do solo que começou a provocar a aparição de rachaduras no chão e nas casas. O registro de cinco abalos sísmicos só no mês de novembro subiu o alerta quanto à instabilidade na região. 

Conforme explicou a a geóloga Regla Toujaguez ao Estadão, mesmo após o desativação das minas, há a necessidade de tratamento adequado do solo: “Na extração, trabalha liquefazendo muito o sistema. Injeta água no sistema e lubrifica muito lá embaixo. Tirou o sal e ficam muitas cavidades. Essas cavidades são preenchidas com fluido. A mineração parou, mas eles precisam manter o sistema e fazer monitoramento diário”. O vazamento do fluido que preenche as minas esvaziadas é uma das causas para a instabilidade do solo.

Antes e depois de rua em Maceió
Antes e depois de rua em Maceió/Google Streetview

SEREIA PROFISSIONAL FICA COM A CAUDA PRESA E LUTA PARA VOLTAR À SUPERFÍCIE

Uma sereia profissional passou por um momento de nervoso durante o trabalho. É que a cauda que ela vestia ficou presa em um coral falso do aquário, impedindo que ela pudesse voltar à superfície e respirar. A cena tensa, ocorrida em um shopping, na África do Sul, foi registrada e publicada nas redes sociais.

Na gravação, é possível ver a sereia nadando e cumprimentando os espectadores. Em seguida, ela se prepara para voltar à superfície. No entanto, acaba impedida por um ponta da cauda que ficou presa em um dos objetos falsos do cenário.

Rápida, a moça percebeu que a cauda havia ficado presa e, em questão de poucos segundos, se livrou do acessório e pôde voltar a respirar. O registro repercutiu na web e arrancou reações de usuários das redes sociais.