Em entrevista à Contigo!, Rita Cadillac ainda recorda a importância do documentário A Lady do Povo, de Toni Venturi, morto em maio
Rita Cadillac (70) não esconde a alegria e orgulho que sente de sua carreira, no entanto, ela não se considera um ícone popular. Em entrevista à Contigo!, a dona do sucesso É Bom para o Moral, reflete sobre o título e ainda recorda o documentário Rita Cadillac: A Lady do Povo (2007), de Toni Venturi (1955-2024).
"Eu não sou nada, sou uma pessoa que batalha e está trabalhando até o dia de hoje e, graças à Deus, sou respeitada. Sou um símbolo? Ícone? será?", questiona Rita Cadillac. "Estou muito mais de bom humor por eu estar viva, ser essa pessoa e estar aqui."
A artista diz que o pensamento a atingiu quando recebeu o convite para fazer o documentário com o cineasta Toni Venturi, morto em maio deste ano aos 68 anos, após passar mal enquanto nadava em uma praia no litoral de São Paulo.
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"[Eu pensei]: 'Tem muita gente mais importante que merece ter um documentário'", recorda. "Quando ele veio propor para fazer o documentário, eu falei: 'a ideia é sua, se não gostarem foi você que fez. Se gostarem, foi você também'."
Rita Cadillac diz que o documentário a ajudou a se concentrar, e que Toni foi fundamental em um período em que ela enfrentava muitas emoções na vida pessoal. "Conheci uma irmã que eu não sabia que existia, ele que descobriu e me levou para conhecer. Minha cabeça estava meio bagunçada e ele conseguiu me centrar. "
Ela afirma que, mesmo anos após o documentário ser lançado, ainda mantinha contato com o cineasta, mesmo que de forma on-line. "Sempre mantive contato, sempre nos falavámos mesmo que fosse por mensagem", acrescenta.
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