Laudo da época deu importantes informações para andamento do caso
Adriana Peraita Publicado em 19/08/2023, às 09h04
Há 15 anos, no dia 29 de março de 2008, a menina Isabella Nardoni, de 5 anos, foi esganada e arremessada do sexto andar do prédio onde vivia. O pai e a madrasta da criança, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, foram condenados pelo assassinato. O laudo do Instituto Médico-Legal sobre o caso deu importantes informações para a conclusão das investigações.
Segundo revelou o documento, a menina teria falecido mesmo se não tivesse sido arremessada do sexto andar do prédio. O esganamento que sofreu comprometeu definitivamente o estado de saúde de Isabella.
De acordo com os médicos legistas, o asfixiamento durou aproximadamente 7 minutos e levou a criança a desmaiar. Pela quantidade de sangue encontrada na sala, os profissionais acreditam que ela foi esganada no local e depois levada para o quarto, da onde foi jogada.
Acima do olho esquerdo da menina, foi encontrado um corte que os médicos acreditam que tenha sido causado por uma chave ou anel. A partir da observação da coagulação do sangue nesse ferimento, os examinadores concluíram que o ferimento ocorreu dez minutos antes de ser arremessada. Isso ocorreu provavelmente quando ainda estava no carro de Alexandre Nardoni, o qual segundo informações de um satélite, teve o motor desligado doze minutos antes do primeiro chamado por resgate.
Há 15 anos, no dia 29 de março de 2008, a menina Isabella Nardoni foi esganada e arremessada do sexto andar do prédio onde vivia. O pai e a madrasta da criança, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, foram condenados pelo assassinato. Quarenta e três dias após o falecimento, a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, deu uma entrevista ao Fantástico.
Em conversa com a jornalista Patrícia Poeta, antes da condenação de Alexandre e Anna, Ana Carolina relembrou o dia do falecimento da filha, falou sobre a relação que tinha com o pai de Isabella e afirmou que acreditava na suspeita de que o casal era responsável pela morte.
Sobre o dia e o momento em que ficou sabendo que a filha havia se ferido, Ana Carolina relatou:"Eu tinha ido a um churrasco de uns amigos. Eu tava voltando de lá e estava indo para a casa de uma outra amiga minha que tava comigo no churrasco. Eu tava na entrando na casa dela, que é bem próximo do apartamento. Eu cheguei com muita rapidez ao local porque eu estava próxima".
