Pouco antes da morte, filho de Cissa Guimarães participou de reality da Globo

Pouco antes da trágica morte, Rafael Mascarenhas estava participando de um reality show da Globo em 2010. O filho de Cissa Guimarães, que era guitarrista, era um dos participantes da obscura competição musical Geleia do Rock, do Multishow.

Ele esteve na segunda temporada do programa, que teve três edições. Na competição, músicos de várias partes do país eram reunidos em um estúdio e a cada semana eram separados em bandas diferentes, até que se formasse uma banda fixa. Os desafios envolviam compor músicas ou fazer versões, em gravações que eram analisadas pelos jurados, Beto Lee, Jorge Davidson e Leléo.

Um dos participantes era eliminado a cada episódio, com duas bandas se formando e lutando pelo voto popular no fim, com um show exibido no Multishow. Na temporada em que Rafael participava, no entanto, algo mudou.

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É que ele morreu enquanto o programa ainda era exibido, o que fez com que a produção decidisse anular a votação da final e exibir os dois shows na programação. A banda em que ele tocou era encabeçada por Johnny Hooker, hoje muito famoso, mas na época um nome ainda desconhecido. Os episódios da série já estavam todos gravados quando Rafael morreu.

COMO FOI O ACIDENTE QUE MATOU RAFAEL MASCARENHAS?

Nesta quinta-feira (20), a atriz Cissa Guimarães deixou os seguidores emocionados ao compartilhar uma forte recordação nas redes sociais: o aniversário da morte do filho mais novo, Rafael Mascarenhas, que faleceu aos 18 anos em 2010. 

O rapaz foi atropelado em um túnel no Rio de Janeiro enquanto andava de skate com os amigos. Apesar de ter sido socorrido ele não resistiu aos ferimentos e morreu. O acontecimento trágico gerou muita comoção na época. No Instagram, Cissa Guimarães, que também é mãe de João Velho e Tomás, lamentou a saudade do caçula nesses 13 anos:

"20 de Julho. Data inesquecível. Infinitamente dolorosa, mas ao mesmo tempo uma data de Luz! Hoje nosso Anjo Rafael faz 13 anos! Entrando na adolescência virando Anjo cada vez maior, parrudo, grande, tomando conta de todos nós cada vez mais. Sinto imensa, infinita falta física tua filho, mas também sinto tua imensa e infinita presença e proteção espiritual", iniciou ela. 

Rafael Bussamra, responsável pelo crime, foi condenado por homicídio culposo, mas conseguiu a substituição da pena de prisão por prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana. A pena foi fixada em três anos e seis meses de detenção, mais a suspensão da habilitação para dirigir veículos no período.

No entanto, em 2018, O Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu a um pedido da Assessoria de Recursos Constitucionais Criminais do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (ARC Criminal/MPRJ) e cancelou a decisão que substituiu pena por prestação de serviços, afirmando que Rafael e o pai deveriam voltar à prisão.