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Famosos / DIVERSIDADE

Marcelo Médici exige mais representatividade na TV: "Empregar essas pessoas"

Ator Marcelo Médici exige mais diversidade nos trabalhos da televisão e relata histórias de amigos que até desistiram por falta de oportunidade

Andrew Oliveira Publicado em 23/05/2024, às 10h30

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Marcelo Médici exige mais representatividade na TV: "Empregar essas pessoas" - Reprodução/Terra
Marcelo Médici exige mais representatividade na TV: "Empregar essas pessoas" - Reprodução/Terra

Na noite da última quarta-feira (22), o ator Marcelo Médici participou do programa "Sala de TV", do Terra, fez um desabafo cobrando as TV's sobre mais respresentavidade e relembrou da dificuldade de alguns amigos não-brancos da época de teatro que não conseguiram ingressar no mercado, e muitos acabaram desistindo da área.

"Fiquei lembrando de tantos amigos que eu tive no teatro, porque eu nunca fui o Fábio Assunção, mas eu sonhava em ir para a televisão. E tive amigos que nunca ouvi sobre eles, alguns pretos, que não era o padrão do que a gente via que estava entrando na televisão naquela época... Amigos descendentes de asiáticos que desistiram da profissão...", começou o ator.

"Nós temos aqui a segunda maior população de japoneses ou descendentes do Japão, mas que não são absrovidos pelo mercado, nem publicitário, nem do audiovisual. São pouquíssimos. Eles estão até aí, mas um virou figurinista, outra atriz virou produtora de teatro, porque no mercado não entrava... Então, a novela, a televisão, ela precisa empregar essas pessoas. Esse público, essas pressoas precisam se ver ali nesse mercado", continuou.

"Durante anos, nós assistimos novelas que tinham um ator preto no elenco, no máximo dois. Fora o Milton Gonçalves, que foi um cara que conseguiu, mas ele era quase o único que conseguiu na década de 1970 e 1980 se estabelecer na televisão. Eram pouquíssimos atores. Você vê a dona Léa Garcia, dona Ruth de Spuza, que são grandes damas da televisão. Imagina a Léa Garcia em 'Escrava Isaura', brilhante atriz e tal. E as carreiras eram bem difíceis para eles", concluiu o artista.

REPRESENTATIVIDADE MUSICAL BRASILEIRA NO ROCK IN RIO

Depois de alguns anos de avaliações negativas do público, o Rock in Rio decidiu dar um maior espaço para artistas brasileiros dentro do festival. Na edição que o evento completa 40 anos, teremos axé, rock, samba, funk, trap e sertanejo para celebrar o sucesso da marca que fez história em diversos momentos. No entanto, ainda assim existem alguns reparos que a organização poderia estar mais ligada.

Recentemente, Fafá de Belém expôs o quanto estava chateada com a falta de representatividade de artistas nortistas no line up do festival. Apesar da diversidade musical, ainda assim faltaram nomes de grandes artistas que poderiam enriquecer o cenário escolhido para a festa. 

"A Amazônia não faz parte do Brasil? A cultura amazônica, nortista, não é parte deste país? Onde está Dona Onete, Gaby Amarantos, vencedora do Grammy, Joelma, aÍLA, onde estou eu?", disparou Fáfá em sua postagem no Instagram.