Atriz se revolta com acontecimento e toma atitude: "É lei"
Redação Contigo! Publicado em 03/10/2019, às 16h35 - Atualizado às 16h36
Laryssa Ayrespassou por uma situação complicada na manhã desta quinta-feira (03) enquanto fazia uso do metrô, na cidade do Rio de Janeiro, para ir para a faculdade. Nas redes sociais, a atriz contou que um homem entrou no vagão feminino, direito conseguido através de lei, e se negou a sair, revoltada com a situação, a atriz pediu para que o rapaz se retirasse e uma confusão se formou.
"Eu não tenho a menor necessidade de aparecer, eu sou uma pessoa que briga muito pelos meus direitos, quiçá dos outros. Você que está espalhando o vídeo, me apoiando ou não, quero primeiro que entenda o que aconteceu. Vagão feminino tem um horário, conseguimos esse direito, mas acho uma besteira ter horário, porque passamos situações constrangedoras o dia inteiro".
Visivelmente irritada, a atriz continuou o relato dizendo que o rapaz se recusou a sair do vagão e afirmou que elas não tinham direito algum e explicou que em todo momento pediu de forma educada para que o rapaz saísse, mas diante da situação, os ânimos acabaram se exaltando.
"Nós temos sim direitos, foi criado uma lei, e você tem que respeitar. Acontece de as pessoas se distraírem e entrarem errado, tudo bem, é só pedir desculpas e sair, ele não fez isso, pedimos 30 vezes e ele não saiu, tivemos que chamar um segurança, foi necessário ele ver um macho para tomar a atitude de sair. [...] Foi-se o tempo que a gente abaixava a cabeça para eles, onde eles, na rua, constrangiam e oprimiam a gente, esse tempo acabou, temos nossa voz. Chega!".
APOIO:
Nos comentários, a global recebeu apoio de seus colegas de profissão e de fã. Nomes como Bruno Gagliasso, Giovana Cordeiro, Cynthia Senek e Aline Riscado comentaram o vídeo.
Giovana Cordeiro chegou a dizer que passou por uma situação muito parecida: "Já passei por essa situação várias vezes. Alertei varias vezes, e algumas em vão. Tem quem finge que não vê que no vagão só tem mulher! Chega! Que necessidade é essa de sempre atrasar uma conquista nossa? Se temos esse direito - porque é quase impossível pedir respeito nos vagões, ônibus ou querer outro lugar - qual a dificuldade de respeitar se não nós, a lei?!"
Veja:
