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Famosos / SOFRIMENTO

Klara Castanho desabafa sobre exposição após abuso: "Não queria viver"

Klara Castanho foi vítima de um abuso sexual e sofreu exposição do caso em 2022; a atriz teve uma gravidez indesejada e entregou o bebê para adoção

por Marcela Almeida

malmeida_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 08/02/2024, às 12h34

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Klara Castanho foi exposta após sofrer abuso sexual - Fotos: Reprodução/Instagram
Klara Castanho foi exposta após sofrer abuso sexual - Fotos: Reprodução/Instagram

Klara Castanho desabafou sobre a exposição que sofreu após um abuso sexual. A atriz foi vítima de um estupro, que resultou em uma gravidez indesejada e ela entregou o bebê para a adoção. Ela não tornou a situação pública, até que em 2022, foi exposta pela mídia denunciou os envolvidos.

"Eu simplesmente não queria viver aquilo. Nunca quis me pronunciar, e jamais para esconder das pessoas, e sim porque não tinha digerido o que aconteceu. Fui obrigada a externalizar de forma muito brutal o que vivi. Achei que poderia levar para o caixão toda aquela dor e, quando fui exposta, me senti extremamente vulnerável. Eu já tinha sido... Eu odeio a palavra, não vou usar, tá? Então, calma, vou reformular... Levei pelo menos um ano para digerir não só o momento fatídico e a consequência física dele, mas a exposição", afirmou Klara Castanho em entrevista à revista Glamour. 

A exposição da situação provocou tristeza para ela e sua família. "Quando minha privacidade foi invadida, não sabia onde me apoiar em mim mesma. Eu tinha minha família, tinha uma equipe profissional, um time jurídico, mas estava desamparada em mim. Eu não dormia, meus pais não dormiam. A gente chorava junto dois dias e dormia um, porque não tivemos tempo de assimilar. Nunca vamos nos acostumar com a ideia do que aconteceu", desabafou.

Ela contou que fez um boletim de ocorrência contra o agressor, pois ainda é julgada por quem pensa que não denunciou. "Não o fiz imediatamente, mas denunciei. Confio muito na Justiça. Tenho provas diárias do que é a justiça dos homens e o que é a justiça divina, a qual me apego muito, porque sei que se não fosse pela minha família e pela minha fé, não estaria mais aqui. Segui com todos os processos que cabiam e eram justos".

"Sinto que, passados quase dois anos da minha carta, as pessoas ainda buscam argumentos contra mim, sobre o que aconteceu comigo. Então, se isso é motivo para que as pessoas ainda me julguem, saibam que o agressor foi denunciado. Toda mulher que é vítima de violência tem direito ao segredo de justiça. O meu sigilo foi quebrado contra a minha vontade. Eu não tive nem o direito de não ser revitimizada, e diariamente não tenho", completou Klara.