Filho de Bolsonaro se pronuncia após vitória de Lula e manda recado para eleitores: "Não vamos"

O filho de Jair Messias Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, que é senador do Rio de Janeiro, foi o primeiro da família a se pronunciar após o resultado do segundo turno das eleições. Na tarde de segunda-feira (31), ele falou sobre a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), consagrado como o novo Presidente do Brasil. 

Em seu perfil oficial no Twitter, ele mandou uma mensagem para os eleitores. “Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida! Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando!”, escreveu o político.

Em seguida, ele fez um outro tweet prestando apoio ao pai. "Pai, estou contigo para o que der e vier!", afirmou. Nos comentários, as opiniões de dividiram.

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"Para mim, a volta de Lula foi a maior fraude que o Brasil teve que engolir seco. Aceitar e engolir tá difícil. No Brasil, o crime compensa. A lei aqui não existe. Esse não era o Brasil que queríamos", disse uma. "Isso! Foi o que eu senti há exatamente 4 anos. As trevas festejaram. Ficamos 4 anos assistindo o ódio ser proclamado e mitos serem adorados!", comentou outra.

Jair Bolsonaro se manteve recluso à residência oficial da Alvorada em Brasília e partiu para o Palácio do Planalto na segunda-feira. Ele não se pronunciou até o momento.

DATENA SE IRRITA COM SUMIÇO DE BOLSONARO

Durante o Brasil Urgente desta segunda-feira (31), Datena cobrou Jair Messias Bolsonaro após sua derrota nas urnas no último domingo. É que o atual presidente da república ainda não reconheceu a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, e segue ignorando uma greve de caminhoneiros em 14 estados.

Logo no início do noticioso, o contratado da Band abordou o tema em um bate-papo com Catia Fonseca, durante o tradicional papo de janela. "Nós temos que ser super rápidos porque a paralisação dos caminhoneiros atinge 14 estados da federação e já chegou a São Paulo", começou ele.

"Eu tenho a impressão que daqui a pouco o presidente fala, e aí os caminhoneiros levantam essas barreiras. Não há razão de ser, impedir o direito de ir e vir por causa de um resultado já apurado", continuou Datena, dando sua opinião sobre a situação.