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Famosos / CUIDADOS

É possível? Saiba como amenizar sintomas de doença enfrentada por Ludmila Dayer e Claudia Rodrigues

A especialista Dra Carolina Nocetti explica mais sobre os casos da doença enfrentada pelas atrizes e conta o que pode ajudar na qualidade de vida

Redação Contigo! Publicado em 18/12/2022, às 08h04

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Doença enfrentada por Ludmila Dayer e Claudia Rodrigues - Reprodução/Instagram
Doença enfrentada por Ludmila Dayer e Claudia Rodrigues - Reprodução/Instagram

As atrizes Ludmila Dayer, Claudia Rodrigues e Guta Stresser enfrentam a esclerose múltipla, doença crônica que se dá quando o sistema imunológico começa a atacar o cérebro e a medula espinhal. Entretanto, parece que há uma forma de amenizar os sintomas que prejudicam o dia a dia.

De acordo com a Dra Carolina Nocetti, primeira profissional com experiência internacional em consultoria técnica e aplicações clínicas de Cannabis no Brasil, a planta pode trazer mais qualidade de vida aos pacientes.

Conhecida por ter atuado na novela Malhação, Ludmila Dayer, de 39 anos, relatou esquecimentos constantes, além de problemas para enxergar e falar. Os mesmos sintomas foram relatados por Guta, conhecida pela personagem Bebel, da série A Grande Família.

Claudia Rodrigues, que lida com a mesma patologia há mais de 20 anos, revelou recentemente em seu perfil nas redes sociais o uso de cannabis medicinal em seu tratamento. A atriz contou que lhe tem trazido mais qualidade de vida já que melhora sua qualidade do sono e reduz os tremores, as náuseas e a ansiedade.

“A cannabis não cura a doença, nem a previne, mas é um importante aliado para melhorar a qualidade de vida do paciente com esclerose múltipla”, explica a médica e consultora técnica em Terapia Canabinoide. Ela conta que muitas outras doenças também podem ser tratadas a partir da planta de uso milenar que tem histórico de mortalidade zero.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, preparações ricas em CBD (canabidiol) e com menos de 0,2% de THC não viciam e não apresentam tolerância, que é a necessidade de aumento contínuo de dosagem para se obter o mesmo efeito.

“Atualmente, no Brasil, se apenas considerarmos os casos refratários, sem controle com as terapias convencionais, de Autismo, Epilepsia refratária, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, dor neuropática e pacientes usando quimioterápicos, temos mais de 10 milhões de pacientes sem uma opção terapêutica efetiva para seu tratamento”, destaca a médica.

Ela diz ainda que 60 milhões de pessoas sofrem de dor crônica no Brasil, um dos sintomas da esclerose, sendo essa condição uma das que temos evidências conclusivas sobre o uso de cannabis para fins medicinais.

Este e outros pacientes com diagnóstico de doenças prevalentes como a insônia e ansiedade poderiam ter acesso a uma terapia muito mais segura do que os tratamentos convencionais disponíveis. Hoje em dia há casos de pacientes com uma média de mil crises convulsivas por mês e que após utilizar o óleo rico em canabinoides, passaram a ter 2-3 por mês”, finaliza.