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Famosos / ORGULHO

Bruno Gadiol abraça diversidade sexual em novo passo na carreira: "Cresci com dificuldade"

Bruno Gadiol abraça diversidade sexual ao lançar música com Grag Queen e faz balanço sobre a carreira; veja

Laura Vicaria

por Laura Vicaria

lvicaria@editoracaras.com.br

Publicado em 23/10/2023, às 17h13

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Bruno Gadiol abraça diversidade sexual em novo passo na carreira: "Cresci com dificuldade" - Reprodução/Instagram
Bruno Gadiol abraça diversidade sexual em novo passo na carreira: "Cresci com dificuldade" - Reprodução/Instagram

Bruno Gadiol está lançando um novo projeto com a cantora e apresentadora Grag Queen, a música "F :) D A - S E", que faz parte da versão deluxe de seu álbum "JOVEM”. Ex-Malhação, o ator agora está investindo em sua carreira como cantor e fazendo questão de trazer a diversidade em seus trabalhos. Em conversa com a CONTIGO!, o famoso de 25 anos fez um balanço sobre a música e sobre a liberdade que está ganhando desde que se assumiu gay.

Para Bruno, a nova canção é uma mensagem para deixar algumas amarras do passado para trás: "No meu caso, eu era muito ligado ao que eu passei de homofobia na minha infância, tudo que eu fui reprimido... É meio que ligando um f*da-se para tudo isso".

Para a colaboração, o famoso escolheu Grag Queen que, além de ser apresentadora do Drag Race Brasil, é vencedora do reality-show americano Queen Of The Universe. Fã da cantora há um bom tempo, Bruno encontrou a oportunidade perfeita para fechar um acordo com a famosa.

"Ela tem ganhado um espaço incrível no mercado também e aí eu falei: 'cara, eu quero muito, muito, muito que entre uma drag pra cantar comigo nessa música'. E aí, na hora que eu falei com ela, ela simplesmente amou a música e veio. Vocês viram o que aconteceu, essa coisa maravilhosa", celebrou.

Bruno Gadiol abraça diversidade sexual em novo passo na carreira: "Cresci com dificuldade"
Reprodução/Instagram

Assumido desde 2018, Bruno está lutando para entender o preconceito que sofreu desde a infância. "Eu sempre soube da minha sexualidade desde os meus oito anos, mais ou menos. E eu guardei esse segredo dentro de mim porque eu já sofria homofobia só por gostar de, sei lá, 'High School Musical', por gostar de assistir Disney. Eu era 'viad*nho' e não sei o quê. No fundo, eu sabia que eu era gay. Aquilo [a homofobia] me atingia num lugar de 'ok, então, isso é um xingamento, eu não posso ser isso'", desabafou.

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Hoje, entendendo tudo o que passou, ele utiliza a arte para se encontrar: "Eu cresci com uma grande dificuldade. Hoje, eu meio que nem sei quem eu sou. Tô descobrindo, porque eu fico em dúvida se eu sou isso mesmo ou se isso aqui é o que eu aprendi a ser para ser aceito, entende?"

Ele segue: "É por isso que eu acho que eu mudo tanto na minha arte. Porque cada hora eu descubro uma coisa sobre mim. O meio artístico não me ajudou necessariamente porque eu vi aqui você não pode ser gay senão você não vai conseguir mais fazer trabalhos. Como ator ou na música, não me ajudou no início. E eu que falei 'cara, f*da-se, eu preciso ser quem eu sou'".