A jornalista Adriana Araújo fez duras críticas aos deputados por proposta que pretende criminalizar aborto após a 22ª semana; veja vídeo
A jornalista Adriana Araújo não poupou críticas aos parlamentares que avançaram com o Projeto de Lei 1904, apresentado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), equiparando o aborto tardio ao homicídio. A proposta, que agora corre sob regime de urgência na Câmara, poderá ser votada nas próximas sessões plenárias.
"Os deputados fazem conchavos e aprovam a urgência de um projeto que nem deveria existir. Tratar mulheres estupradas como se fosse assassinas é cruel, é covarde, é tripudiar sobre a dor de meninas", iniciou Adriana com firmeza.
Adriana utilizou dados estatísticos contundentes para fundamentar suas críticas. "60% das vítimas de estupro no nosso país são menores de 14 anos. Sabe quem deve rir com essa ideia e aplaudir os senhores deputados? Os estupradores", rebateu, enfatizando a gravidade do impacto da medida.
A jornalista também abordou o dilema das gestantes em situação de risco após a 22ª semana de gravidez. "Se coloque no lugar de uma mulher que, depois das 22 semanas de gestação, descobre que corre risco de vida. Como está no projeto, se essa mulher abortar, ela vai presa, se não abortar, pode morrer", destacou com indignação.
"Grávidas, em um momento de imensa angústia, vão ter que escolher a morte ou a cadeia? E os deputados têm a sordidez de dizer que estão defendendo da vida. Tenham vergonha", concluiu Adriana, denunciando veementemente a postura dos legisladores.
Veja:
Na ocasião, a âncora relatou tudo o que viu no local, mas não conseguiu segurar a emoção e caiu no choro. “Gente, é um povo sem chão! Eu vi uma devastação que eu nunca imaginei ver no nosso país. Mas eu também enxerguei um Brasil que abraça! As doações estão chegando, os flagelados são acolhidos. E mesmo sofrendo tanto, os gaúchos também nos estenderam a mão”, iniciou ela. Saiba mais!
