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Rogério Flausino: um bom e jovem pai!

Rogério Flausino, do Jota Quest, se desdobra para curtir os dois filhos, mas confessa que ainda assim se sente culpado por ficar na estrada tanto tempo

Por Tainá Goulart Publicado em 11/03/2016, às 15h32 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Rogério Flausino - Rogério Pallatta
Rogério Flausino - Rogério Pallatta
O tênis surrado, a jaqueta jeans com as mangas dobradas e os óculos Ray-Ban, do modelo clássico Wayfarer, são peças recorrentes no armário de Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest. Os itens descrevem perfeitamente seu eterno espírito jovem, de quem vive fazendo brincadeiras e piadas com os integrantes da banda. Porém, aos 43 anos, a versão “despojada” divide cada vez mais o espaço com a de “homem família”, pai de dois filhos. A rotina apertada de shows (quase 130 por ano) e a divulgação do novo álbum, Pancadélico, sem contar as participações que faz como assistente de Carlinhos Brown, 53, no The Voice Brasil (Globo), tem pesado para este outro lado do cantor. “Antes, a gente espaçava muito tempo entre um CD e outro. Mas voltamos a gravar freneticamente e, como consequência, tenho passado mais tempo fora de casa — o que me corta muito o coração. Eu ficou louco para voltar para Belo Horizonte e ver minha família. Com o nascimento dos meus filhos, muita coisa mudou na minha vida. Antes da paternidade, meu tempo livre era preenchido com muita farra e festas na estrada. Agora, minha realidade é me dedicar por inteiro à minha família. Isso me ajudou também na carreira, fiquei mais focado nos meus trabalhos”, revela ele, que é pai de Nina, 8, e Miguel, 10 meses, de seu casamento com a médica Ludmila Carvalho, 34. “A Nina já está começando a entender as coisas. Esses dias, ela me perguntou por que eu trabalho e viajo tanto. Isso me deixou muito mal, pois eu não tenho como parar de fazer shows. Eu e os caras do Jota somos os nossos patrões e nossa vida depende disso. Eu sou um pai babão que se sente muito culpado por não poder estar em casa o tempo que eu gostaria. Mas eu me esforço bastante pra ficar ao lado deles. Ainda bem que tenho a Lud, que é uma mãe maravilhosa.”


Rogério e a mulher, Ludmilla, na época grávida do MIguel, e a filha Nina. Ao lado, o menino, logo que nasceu

Quando está em casa, em um lugar cheio de árvores, bem afastado do centro da capital mineira, Rogério vira um menino para brincar com as crianças. “A Nina se parece muito comigo, é bem avoada, mas tem uma criatividade absurda. A gente adora assistir a um filme e desenhar. Ela é artista, vive brincando mais com as caixas dos brinquedos que a gente dá do que com o próprio objeto. Uma vez, ela fez uma casinha com florestas de papel. Ultimamente, a acompanho nas aulas de equitação, onde nos divertimos muito. O Miguel é agitado, quer ficar em pé e já vi que vai me dar trabalho (risos)!” 
Outro de seus passatempos em família é fazer compras com a mulher. “Admito que a Lud me ajuda muito mais do que eu a ajudo (risos)! Mas adoramos sair, principalmente lá fora, onde posso andar tranquilamente e circular pelas lojas. Ganho o dia quando acho algo estiloso e barato!”, confessa. Ele nega ser vaidoso. “Gosto de cuidar da minha imagem. Desde moleque, sempre fui antenado em roupas. Em Alfenas, onde nasci, eu fui o primeiro a usar calça rasgada, brinco e a usar lenço — em look bem anos 1980. Eu lançava moda! Hoje, blazer, tênis e camiseta maneira são quase um vício!


Blazer, tênis e camisetas diferentes estão entre os itens mais recorrentes no guarda-roupa de Rogério